Na liturgia e nos rituais de Umbanda, vemos o uso de
ervas seja na forma de amacís, imantações, banhos de descarga, etc. Isso porque
as ervas detém grande quantidade de energia vital, no elemento vegetal, que
através de suas combinações podem produzir determinado efeito positivo ou
negativo, como tudo que é energia no Universo.
As ervas possuem forte poder para atuarem em nossa
aura, em nosso campo energético, fato este já conhecido pelos indígenas, e
demais povos ancestrais que já as utilizavam para diversos fins.
Como já dito, através do uso de sua energia as ervas
podem ser classificadas quanto aos seus efeitos, sejam positivos, negativos ou
neutros. Diante desse conhecimento, a Umbanda utiliza-se desse elemento para
desenvolver seus rituais, seus descarregos, curas ou fortalecimentos, tudo
comandado pelas entidades espirituais que determinam o uso apropriado do elemento
vegetal conforme o caso.
Uma das formas de utilização das ervas na Umbanda, são
na forma de banho. Os banhos de descarrego são usados para eliminar vibrações
negativas, limpando o perispírito de miasmas negativos, magia negativa ou mesmo
da influência de obsessores. Os banhos de fixação, para adquirir vibrações
positivas, vitalizando os chacras do médium de energia positiva para
fortalecimento dos processos mediúnicos ou de ligação do espírito encarnado com
seus guias e entidades atuantes.
O uso destes banhos são de grande importância e depende
do conhecimento e uso de ervas e raízes, nas suas diferentes qualidades e
afinidades, que devem entrar na composição dos mesmos, não se podendo facilitar
quanto a isso.
Ocorre uma diferenciação, também, na forma em que se
deve tomar o banho. No de descarrego, deve-se molhar do pescoço para baixo,
jamais a cabeça; já no banho de fixação, este deve ser tomado de corpo inteiro.
Não se deve enxugar o corpo totalmente após os banhos indicados na Umbanda,
para que haja maior captação ou eliminação da energia propiciada pelas ervas
usadas no banho.
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