Saibam que a comemoração
dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga a entrada da primavera era
celebrada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. Na África Yemanjá é a Orixá Mãe,
orixá que gerou todos e todas, é a Mãe cujos filhos são peixes, portanto, para
os cultos de nação e para as religiões de origem africana, Yemanjá é o orixá
feminino de maior representação e de maior força. Já Maria, a Mãe de Deus, é o
maior fenômeno religioso que ultrapassa as barreiras de qualquer religião e
transcende no íntimo de cada ser humano pelo seu amor incondicional e exemplo
real de uma mulher realizadora, forte e fiel à sua crença.
Assim como Yemanjá, Eva,
Rhea, Maria e Marias, Aparecidas, Joanas, Silvanas, Anas… Mães que como tantas
outras geram, propiciam, lutam, choram,
realizam e amam, amam e amam. Um amor tão pleno que é capaz de mudar o homem e
gerar a Paz.
Mães que criam futuros e
que, portanto, são responsáveis pelo hoje e pelo amanhã. Mães que sofrem e que
creem. Mães que fazem, vivem e que muitas vezes esquecem o que são e do que são
capazes.
E envolvidas por esse
‘esquecer’, se esquecem de sonhar e de criar um futuro. Esquecem de suas
responsabilidades e de quanto amor
existe dentro delas. Esquecem de olhar a vida de forma diferente, esquecem de
ver as flores, borboletas, estrelas, nuvens, pássaros….
MÃE
Mãe
que partiu... podes vê-la
Na
fé que te reconforta
Toda
mãe é como estrela
Que
brilha depois de morta
Mãe
entregue à sepultura vence trevas e empecilhos
Para
ser paz e brandura
A
cabeceira do filho
Mãe
distante eternamente?!...
Isso
nunca sucedeu
Toda
mãe está presente
Nos
filhos que Deus lhe deu.
Ser
mãe!...que golpes extremos
Nas
trilhas por onde vamos!...
Dor
dos filhos que perdemos
Dor
dos filhos que deixamos!...
Mãe
morta!...
Em
vão me remoço!...
Raiz
cortada ao chão
Quero
abraçar-vos...
Não
posso
Filhos
do meu coração
Pelo Espírito de Celeste
Jaguaribe – Mensagem Psicografada por Chico Xavier
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