sábado, 23 de maio de 2015

AELA 39 ANOS DE AMOR E CARIDADE




Fiel aos princípios com os quais foi idealizada pelo Plano Astral desde a sua fundação, a AELA vem crescendo espiritualmente e materialmente ao longo dos tempos.

Nesse processo, fortemente ligado a toda a sua história vemos hoje, 23  de maio, que já se passaram 39 anos de sua fundação como instituição religiosa de caráter filantrópico.

A materialização daquilo que foi, em primeiro lugar idealizado pelo Plano Astral, e posteriormente por nós seres encarnados,  somente tornou-se  possível pela união de todos, num único propósito e objetivo.

O que hoje vemos concretizado a nível material, somente reforça o entendimento de que numa comunidade, se não houver a colaboração e dedicação de todos que a compõe nada se consegue.

Nesse período, muitos são e foram os confrades e colaboradores e a todos rendemos graças e nossa eterna gratidão.

Em se tratando de um núcleo espiritualista, de nada vale existir uma edificação bem estruturada e organizada, se não existirem pessoas de boa vontade, íntegras, honestas e de firmes propósitos, em primeiro lugar com elas mesmas, para que se pratique a Umbanda.

Se hoje, após decorridos 39 anos, contamos com uma Instituição e um Templo materialmente bem estruturado e organizado é porque nossos Mentores Espirituais depositaram confiança em todos os que por aqui passaram e, principalmente naqueles que, ao longo desse tempo, ainda permanecem trilharmos os caminhos da Umbanda com muito amor e fé, assumindo responsabilidades ainda maiores, pois maior tem sido o número de frequentadores a aportar na AELA na ânsia de obter ajuda.

Se as pessoas deixarem a instituição, sua missão mediúnica ou se vierem a ruir não existirá Templo, não existirá Instituição, não existirá Umbanda, porque não haverá pessoas para que haja o intercâmbio entre o plano material e o espiritual.

Durante todo esse período, muitos foram os que ingressaram e deixaram a AELA espontaneamente, optando por seguir outros caminhos.

Consciente da importância que muitas pessoas tiveram e tem na concretização da AELA, não posso negar que minha pessoa confunde-se com esta  casa de caridade.

Quando fui escolhido para ser o instrumento do Mentor Espiritual que dirige este Templo, sem que eu tivesse consciência plena, o Plano Astral foi  me induzido no desenvolvimento de ações materiais que viessem a concretizar o que estava planejado.

Sem lisonjear-me contar a história da AELA é contar a minha historia. São mais de 40 anos, sem interrupção, trilhando os caminhos da Umbanda.

Muitas foram as intempéries e ingratidões por mim enfrentadas em relação às questões materiais que envolvem uma instituição e, principalmente, em relação a um grupo de pessoas com diversos níveis de consciência e personalidades.

Se hoje somos uma instituição que completa 39 anos de fundação sem interrupção de suas atividades é porque, mesmo em meio a tantos dissabores e ingratidões, as Entidades sempre me deram forças para continuar desempenhando a tarefa que me foi confiada.

Isso talvez porque, nesse caminho, sempre me mantive firme na fé e confiante nas Entidades, sem nunca sequer deixar de cumprir com suas determinações e orientações pois, tenho consciência de que para a prática mediúnica e para a manutenção de um grupo espiritualista é necessário muita humildade, disciplina e dedicação.

Finalizando, não existiria um Templo, não existiria a AELA e não existiria uma corrente mediúnica, se não existisse seres astralizados que assumiram a responsabilidade de comandar nosso núcleo espiritualista.

Saravá nosso querido Preto-velho Nhô Benedito"!

Saravá nosso querido Caboclo “Pena Branca"!

Saravá nosso querido Tranca-rua “Mário"!

Sarava a Umbanda!



Ivan Crocetti







A trajetória que estás incitando a seguir, homem, é fascinante. É uma estrada que se vai alongando à proporção que desbravador valente, destemido te lances a ela. Vai se inundando de luz como hábil garimpeiro. Saibas valorizar a pedra chamada “amor”.

Na tua jornada a cada passo que avances vão se aformoseando as veredas, se assim quiseres com teus gestos, com teus atos.

Ah! Se plantares, ensombrarás o caminho e farás de lugares ermos pomares fartos e lindos. Se semeares como bom semeador a caridade, verás o trigo louro transformado em moreno pão mitigando infelizes famélidos. Se ainda te prontificares a usar as mãos pensando às feridas do corpo e da alma, distribuindo o que colheste, verás em tua trajetória lenços brancos e luminosos acenos para ti.

Se, homem, ao passares recolhestes uma lágrima, um lamento de um moribundo, poderás com o potencial que em ti existe transformá-los em valiosa  e cintilante gema de nuances multicoloridas que guardarás em teu coração. Mas se tal qual um garimpeiro indolente perderes a oportunidade de servir esta pedra valiosa deixará de iluminar teu coração e rolará inútil de mistura ao cascalho sem valor.

Ah! Homem, se tomado de inércia te acomodares em tua estrada, ela será tomada pelas ervas daninhas de teu orgulho, de tua vaidade, de tua descrença. Ai de ti, porque de desbravador valente te transformará apenas num projeto informe.

Se teus gestos e teus bons atos reservares só para aqueles que te puderem retribuir, pobre de ti, serás apenas um mercenário trocando o que simplesmente deverias dar.

Se esqueceres a caridade e nunca lembrares o quanto contigo foi caridoso o Pai e arrastares, a duras penas os teus tesouros para que contigo continuem até o fim, verás o quanto és pobre!

Se nada quiseres plantar à margem de tua estrada, não esqueças que por ela poderás voltar procurando um fruto que sacie a tua fome ou uma sombra para que cansados tua cabeça e teu corpo repousem. Aí nada verás porque a terra calcinada será a resposta que mereces.

Se tuas mãos perfeitas na hora não estiverem prontas para substituir as mãos do aleijão, a do homem manietado, as trêmulas mãos de um ancião, as frágeis mãozinhas de uma criança indefesa. Ah! Se elas não ampararem quando e como devem, um dia hás de querer usá-las, mas a paralisação que tu impusestes a esse par maravilhoso de mãos, de braços que foram teus, te impedirão. Tuas mãos, braços, coração serão apenas um amontoado de carnes inúteis.

Em vez de lenços que para ti acenam de risos, de preces de amor da pedra rútila refulgindo em teu coração, na senda escura de teu caminho, punhos hirtos para ti se erguerão, vozes imprecando a tua passagem de espectro pesado e indolente soarão. E tu, cansado, arrastando sacos de ouro e haveres em uma árida e triste viela escura, nada iluminará teu coração.

Esvazia o teu celeiro enquanto se faz tempo!

Se nem uma lágrima recolheres em teu caminho, se teus ouvidos se fecharem aos lamentos, se não tiveres aprendido a repartir o pão, se negares a emprestar teus braços, mãos, corpo e coração a serviço de teu Cristo,  pobre  de   ti homem, chorarás amargo pranto, teu pão será o fel. Tanto tiveres para te ires transformando num anjo de luz e não passas agora de um escuro duende.

Mas, se apesar de tudo, de todos, da vida e do tempo perdido, restar em ti um vislumbre de fé, a íntima capacidade de ouvir, de amar, o mais tênue de voz, para humilde e vencido murmurar um:

“Pai, me ouves? “

Rasgar-se-ão os céus e o sol brilhará sobre a tua cabeça, de força será tomado o teu ser, a túnica rota será num gesto rápido arrebatada de teu corpo e em seu lugar alvas vestes se farão sentir, teus olhos terão o brilho da esperança, luminoso será teu coração. Vozes angelicais cantarão para ti, pequeninas flores brotarão em tua estrada outrora fria e nua. Arbustos se farão árvores, o trigo será o pão. Serás o pródigo, aquele que voltou.

        A mão do Pai estará sobre a tua cabeça, o coração Dele em ti.
        Por isso torno a dizer-te.
        A trajetória que estás incitando a seguir, homem, é fascinante!


Mensagem psicografada pela


Médium Ieda Passos Bandeira







A Umbanda que eu amo

A Umbanda que pratico, é pura e simples, sem conceitos cósmicos e metafísicos, sem teorias helênicas, despida de vaidades e preconceitos.

A Umbanda que pratico , não aceita que para ajudar alguém ou dar evolução a um ser espiritual, precisemos sacrificar outro ser, pois entendo que a Umbanda é antes de tudo uma celebração à vida.

A Umbanda que pratico, acolhe a todos da mesma forma, seja qual for sua cor, orientação sexual, posição social e religião.

A Umbanda que pratico, não quer servos ou escravos, quer sim pessoas de boa vontade, pessoas que venham com o coração aberto, pessoas que entendam que não devem vir para a Umbanda pensando somente em melhorar a sua vida, mas sim pessoas que entendam que ajudando a melhorar um pouco que seja este mundo, vão com certeza receber sua parte nesta melhora.

A Umbanda que pratico, não quer ninguém vivendo “DA RELIGIÃO” e nem “PARA A RELIGIÃO”, quer sim que vivamos “A RELIGIÃO” em toda sua plenitude.

Na Umbanda que pratico, Orixás e entidades, não nos tratam como empregados ou meros “cavalos”, eles nos tratam como companheiros de jornada, não nos fazem exigências absurdas e respeitam nossos limites e nosso livre arbítrio.

Na Umbanda que pratico, sabemos que a caridade é importante, mas não só a material, entendemos que a maior caridade que podemos fazer e sermos as melhores pessoas o possível, passando isto a quem nos procura.

A Umbanda que pratico, nos incentiva a estudar e aprender cada vez mais, pois entendo que não devem existir segredos em uma coisa tão bela como esta religião.

A Umbanda que pratico, é uma Umbanda que não assusta ninguém, não causa medo, ao contrario traz o prazer e a alegria para dentro do terreiro.

Na Umbanda que pratico, não há lugar para a soberba, os títulos e cargos são meras referências, sem aquela idéia de que quem os possui é melhor que os outros.


Esta é a Umbanda que eu AMO!















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