É hoje ponto indiscutível
que a mente pode atuar à distância. A comunicação do pensamento do espírito
desencarnado para um indivíduo vivo tem o nome de transmissão. O orixá ou
“cacarucai” põe na cabeça da pessoa determinada ideia. Se a intercomunicação se
faz entre dois indivíduos vivos, não importa a distância, tem o nome de
telepatia.
Diz Anthon Zeraschi, em
“As Chaves Ocultas do Poder”, que: -“Não pode haver dúvida de que nossa força
psíquica cria no éter um movimento, que se transmite ao longe, como todos os
movimentos etéreos, tornando-se perceptível a cérebros que estejam em harmonia
com o nosso. A transformação de um ato psíquico em movimento etéreo, e
vice-versa, pode ser análoga ao que ocorre com o telefone, onde a placa
receptora que é idêntica à placa que se acha na outra extremidade, reconstrói o
movimento sonoro transmitido, não mediante o som, mas pela eletricidade.”
Sendo o cérebro um dínamo,
um transformador de energia, que circula em ondas e correntes, se encontra um
fio, segue a linha de menor resistência.
Os ocultistas utilizam os
seguintes processos para aumento do poder mental: 1 – sugestão; 2 – o poder dos
olhos; 3 – o poder do contato. Os sacerdotes egípcios ensinavam o modo de dar
maior expressão aos olhos.
Quanto ao tato, é
aconselhável, quando se apertar a mão de alguém, lançar nisso toda a força do
espírito e do sentimento... Ao mesmo tempo, deve-se centralizar a mente neste
pensamento: “Você gosta de mim”, e dirigi-lo para a pessoa que se cumprimenta.
Sabe-se que a força mental
atravessa todos os espaços, está imanente em todas as coisas e se manifesta em
uma variedade de formas, graus e fases. O que é necessário é dirigir essa força
para a prática do Bem, do Justo e do Verdadeiro. Aumentá-la, sim mas para que
sejam aliviados os sofrimentos físicos e morais.
Dyron Torres de Freitas
Tancredo da Silva Pinto
As
Mirongas de Umbanda
3ª Edição
Coleção Espiritualista –
Nº 4
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