quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A HUMILDADE







Não há dúvida alguma de que a característica comportamental do ser humano, a humildade, influi de maneira decisiva nos rumos da vida em sociedade.

Desde os tempos mais longínquos de vida na Terra, em que a natureza obrigava o homem a empregar grandes esforços na sua luta pela sobrevivência em um mundo hostil, é de se esperar que a união em harmonia e equilíbrio promova melhores resultados do que a sociedade onde impera a vaidade, o orgulho, o individualismo e a falta de humildade em atos e ações.

Nos dias modernos, com o avanço científico e tecnológico, onde a transformação de bens materiais brutos em componentes imprescindíveis à vida do homem moderno, cada vez mais a competitividade na geração do trabalho pessoal e coletivo torna-se maior e mais forte, sendo o fator humildade o grande diferencial para o sucesso de uma reencarnação produtiva e mais feliz.

Assim, estudarmos a humildade como componente do comportamento humano, visando melhor desempenho da sociedade, é fundamental a fim de promover as reestruturações e adaptações no novo mundo regenerado.
Analisar a humildade do ponto de vista de bens materiais é o mesmo que analisar uma pedra como fator responsável pela morte de uma criatura atirada para tal finalidade.

É necessário, portanto, avaliar a humildade como característica intrínseca do indivíduo, herdada desde a criação do Espírito, como centelha componente do amor Divino e sujeita a todas as leis da evolução humana, rumo à perfeição.
É muito comum definir como sinônimo de humildade, a pobreza, ou seja, o homem com deficiência ou ausência de bens materiais os quais não podem promover o conforto de uma vida saudável e tranqüila para ele em nosso planeta.

Assim, quanto mais miserável for a pessoa, mais ausente de bens materiais, mais humilde ela seria. Essa análise é absolutamente materialista e improcedente, pois se a característica é intrínseca ao Espírito, ela não pode ser extremamente materialista.

Devemos sim, respeitar todas as formas de crenças e aqueles que se julgam com necessidade de estar entre a miséria para aproximar-se da humildade devem mesmo seguir a ordem natural das coisas.

Aliás, muitas dessas pessoas estão de fato no caminho da verdadeira humildade espiritual, levando uma vida de simplicidade, de amor a natureza com desprendimento material. Mas o que é uma vida ligada à matéria e o que é o significado de desprendimento material?

Caso o conceito de humildade signifique a pobreza, a miséria, seria lógico raciocinar de duas, uma. Ou a humildade não significa nada na evolução do homem, ou a pobreza, miséria, riqueza não estão totalmente ou parcialmente ligada a ela. Como já dissemos que a humildade é de fato importantíssima na evolução da humanidade, ela se exterioriza nos atos e ações do espírito e não nas situações de posição social a que ele se encontra no momento.

Evidentemente, como o espírito caminha em evolução eterna no seu aprimoramento pessoal, na sua passagem pela matéria terrestre, os bens materiais não devem ser importantes para a sua evolução espiritual. Cabe ressaltar que o conhecido ditado popular - “a pessoa não leva nada dos bens adquiridos aqui depois da morte” não é correto, pois mantém as atitudes e gostos vivenciados quando reencarnada, após o seu desencarne. Na sua nova jornada, no plano espiritual, continua normalmente a luta em seu aprimoramento pessoal.

A forma e não o fundo é o diferencial importante. Por exemplo, um indivíduo adquire um carro bom, confortável, com boa segurança, necessário a sua atividade de vida e compra com recursos do seu próprio esforço. Para ele, o carro é um meio de vida, assim ele o vê e o usufrui. Outra pessoa, bem mais pobre, adquire um bom carro com a intenção de se sentir melhor do que os outros, mais poderosa, mesmo a duras penas, as aparências são mantidas.

Neste caso, o carro satisfaz a sua vaidade, o seu orgulho, nada mais. Onde está o desenvolvimento mais aperfeiçoado da humildade?

Certamente não é na posição social em questão. A forma é a visão que se tem do bem, o fundo é a visão que se tem do indivíduo com base na sua posição social. Um homem rico pode ser muito mais humilde que um pobre, pois a condição de riqueza e pobreza é uma condição que deve mesmo ser definida antes da reencarnação, sendo, portanto, temporária.

A verdadeira humildade está no espírito e não na condição reencarnatória. O espírito utiliza de todos os meios possíveis para sua evolução e assim, aliás deve experimentar as mais diversas formas de condições reencarnatórias, passando inclusive pela reencarnação em locais de miséria, pobreza, riqueza, diferentes culturas, raças, credos, na deficiência de meio intelectual, nos meios científicos e acadêmicos, etc. É dessa forma, que ele evolui mais rapidamente passando por muitos caminhos, e principalmente, naquele que mais se despreza, que mais odeia no momento.

Nesse ponto, há a total desarmonia espiritual e somente através do sentimento real daquela situação, promove a oportunidade de luz para resgatar o seu equilíbrio pessoal. Por isso, veremos sempre pessoas de grande humildade vivendo momentaneamente entre os meios mais ricos, e certamente, aproveitam essa oportunidade com grande propriedade promovendo a verdadeira caridade, além da material, do seu exemplo de vida em favor do bem comum.

 Por outro lado, veremos também o inverso, a falta visível de humildade na pobreza, denotando vaidade, orgulho e sem o mínimo interesse pelo seu semelhante.





















Raul Franzolin Neto


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

COMECE O DIA







Comece o dia na paz e Luz da Oração.

 A mentalização positiva é uma ferramenta indiscutivelmente poderosa em nossas realizações, que nos propiciam ambiente para as conquistas.
Ores, ao acordar, envolvendo todo o seu dia em coragem e paz. Preparando-te para os possíveis tormentos passageiros que possam aparecer, treinando, assim, conhecer-te melhor.
 A cada instante em que buscamos nos preparar para as ocasiões onde seremos testados quanto a nossa paciência, determinação, indulgência, benevolência, caridade, estamos nos conhecendo melhor.
Quando vamos nos preparar para um teste acadêmico de nossa escola, visamos toda a matéria a ser estudada, estudamo-la e estaremos preparados para respondê-la no momento propício, todavia, estudar uma só vez não basta, assim como, orar um só dia e nos preparar um só dia não bastam, haveremos de estar em constante preparatória para não cairmos na monotonia de ferir o próximo seja com palavras ou ações, e assim, conduzirmos nosso dia feliz e completo.
A oração não se restringe em somente pensar, o nosso agir pode se transformar numa poderosa oração, desde que voltado para o bem, o respeito aos outros, a ajuda, enfim, praticando a caridade em sua mais vasta expressão.
 Começando o dia procuremos nos desarmar intimamente, desfazendo as amarras desditosas "do toma lá da cá".
Não justificamos nossas ações ferindo primeiro, dizendo que o outro iria nos ferir, por isso, tomamos a iniciativa de agir primeiro.
Ao invés disso, procuremos entender, assim como nós queremos ser entendidos. O bom tratamento para com os outros propicia uma relação mais profunda de um dia nem vivido, é só experimentar !!
 Desarmados interiormente, seguramente agiremos melhor, mais brandos e compreensíveis para com todos.
Se ainda encontramos em nossos caminhos quem agrida a outros, é por que ainda agredimos também.
Mudando essa condição primária de existência, passando a conduta de um bom relacionamento, sentiremos um grande alívio de um dia completo, ao invés de ao anoitecer, compreendermos que nosso dia foi um manancial de frustrações.
Procuremos, pela manhã, antes de fazermos qualquer de nossas atribuições, preparar-nos para o dia que começa, pois, assim como queremos ter um dia repleto de paz e tranqüilidade, existem outros tantos querendo a mesma coisa que nós.
 Nos vemos em maioria de nossos momentos de existência, preparados para ferir como verdadeiros guerrilheiros preparados para a guerra, sem ao menos nos preocupar com o nosso próprio bem estar, pois, a cada desferida contra o próximo cravamos em nós mesmos grandes chagas de sofrimentos que muitas das vezes tarda a se fazer sentida, mas que o tempo não esquece, por isso, preparemos nosso coração para o dia que iremos ter.

Busquemos em nossas orações visar principalmente nossas dificuldades emocionais, de coração aberto sempre conseguimos pensar edificantemente, sem interrupções, por isso, não desperdicemos estes momentos, ainda que sejam breves, aproveitemos para nos preparar para as conquistas felizes e as derrotas desditosas, sabendo acima de tudo que tudo concorre para o progresso das criaturas.
Não sejamos os primeiros a violar ou propiciar o mal, ao invés, procuremos produzir o bem e o amor, pois de lá viemos.
Conversemos com o nosso irmão mais próximo que é o nosso espírito protetor, pedindo dele envolvimento para o dia e nos momentos em que nos sentirmos mais fraquejados e desanimados, pensemos nele, pois ele estará nos dando forças para que possamos desempenhar aquilo que propusemos para nós mesmos, e confiantes sigamos.
Se nos ferirem, ao invés de projetar ações ou pensamentos de vingança, peçamos a ele, nosso Espírito protetor, que também envolva o irmão que nos fere, em muita paz, facilitando assim, a aproximação de seu amigo protetor também, para que lhe possa orientar.












Aluney Elferr Albuquerque Silva

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O USO CORRETO DA BEBIDA E DO FUMO





Na Umbanda o uso da bebida e do fumo não é para satisfazer nem médium e nem Entidade.

Como na Umbanda as Entidades manipulam as energias emanadas dos elementos (água, terra, fogo e ar), esses são de fundamental importância para que durante todo o tempo em que o médium permanece incorporado, a Entidade possa manter fortificado seus fluídos de contado com o mesmo, de forma que não ocorram oscilações na freqüência Médium/Entidade, ou seja, a incorporação deve manter equilibrada durante todo o período em que o médium está trabalhando.

O médium que não faz o uso adequado, desses elementos, está atuando sem as devidas armas de proteção, o que o torna  mais facilmente suscetível, a  captar  vibrações e miasmas negativos que estão circulando no ambiente ou que são trazidos pelos consulentes. Essas negatividades provocam acentuado desajuste na incorporação, deixando o médium muito inseguro, chegando, por vezes, até a achar que está agindo sozinho.

Saliente-se que com relação ao fumo o médium quando bem incorporado não usa o cigarro como comumente ele é usado, ou seja, não “traga”, pois a Entidade não deseja que seu instrumento tenha o seu pulmão  poluído. Quem assim age, com certeza passará mal no dia seguinte.

Com relação a “bebida”, também  o médium quando  bem incorporado, não a ingere como que se estivesse saciando a sede. Normalmente ela é por algum tempo fixada na boca do médium, para que dela seja extraído todo o seu álcool. Se a bebida for imediatamente ingerida, e tendo ela alto teor alcoólico, imediatamente passa para o corrente sangüínea do médium, trazendo-lhe certo prejuízo físico, pois a Entidade terá que despender uma energia maior para eliminar o álcool do corpo físico do médium, o que requer um maior preparo inclusive por parte do médium. Esse proceder também, com certeza irá provocar desconforto no dia seguinte.

Vale aqui lembrar, o que comumente as Entidades dizem: Cavalo “Chucro” tem que apanhar ...

No tocante a bebida, não é somente as que contém álcool que são importante e que devem ser ingeridas. Há é claro aquelas Entidades que preferem outros tipos de bebidas, como água pura por exemplo. Só que isso devemos deixar a cargo delas decidirem. Nunca devemos interferir quanto a esse aspecto.

Tenham certeza que o uso desse “elemento”, quer ele seja alcoólico ou não é muito importante, para a manutenção do equilíbrio mediúnico durante os trabalhos, assim como também é o uso do fumo.

Dizer que não faz uso desse ou daquele elemento porque não lhe agrada, (muitas vezes atribuindo isso à Entidade), é estar querendo modificar a Umbanda e essa tarefa, meus irmãos, não nos compete. Nosso dever é procurar dar o melhor de nós em prol dessa Umbanda, tão verdadeira e tão simples. Basta que sigamos seus preceitos e que tenhamos muita confiança  e  fé  nesses  extraordinários  mentores  que  nos protegem, e veremos que nada que vem dela nos prejudicará ou nos fará mal, é claro, se tivermos responsabilidade e se soubermos fazer uso desses elementos sem exageros ou exibicionismo.

Para melhor esclarecimento, transcrevemos a seguir o que nos ensina o Caboclo 7 Espadas: “Os Guias ao “pitarem” seus cachimbos, veiculam com a fumaça portentosa vibração que limpam o Aura, desagregando até certas larvas condensadas (pelo pensamento cristalizado) que, se não o fossem, poderiam trazer sérios prejuízos à constituição astrofísica do indivíduo. Quando um Preto-Velho ou mesmo Caboclo manipula magicamente a fumaça, sabe como fazê-lo, utilizando determinados elementos nocivos para destruir ou desestruturar bactérias, vÍrus e  outros micro organismos até de ordem astral que se encontram no ambiente, neutralizando completamente os efeitos deletérios da fumaça nos Filhos de Fé. São os Senhores da Magia, profundos conhecedores da Alquimia Astral, a qual manipulam com destreza e sabedoria.


Resumindo, podemos dizer que o FUMO, é para produzir fumaça, e a BEBIDA é para limpar.












domingo, 24 de fevereiro de 2013

DISCIPLINA E AUTOCONHECIMENTO





              “FÉ, DISCIPLINA e ORGANIZAÇÃO, é o trinômio inseparável e imprescindível para a manutenção de um Templo Umbandista.
       A ausência do mesmo faz parecer qualquer instituição desajustada ou, se tal não chegue a ocasionar, permite-lhe existência estéril.
       Pela FÉ, após sofrimentos inexplicáveis aparentemente e suavizados pelas mirongas dos guias espirituais, acordamos e passamos a dar nossa parcela de cooperação aos novos amigos do astral, a quem dedicamos fé e confiança.
       A DISCIPLINA nos é imposta pela ritualística metodizada, ordenada e fundamentada.
       A Umbanda tem segredos (mirongas), mas estes são fundamentados em motivos e razões.
       Assim disciplinados conscientemente, constituindo os elos de uma corrente mediúnica, base essencial à eficácia de qualquer trabalho espiritual, permite-se um ambiente harmonioso, um ambiente propício à presença de Guias integrados à Umbanda e em condições de serem recebidas as orientações que imprimirão a organização necessária.
       Organizada a corrente mediúnica, com seus elos perfeitamente justapostos, a organização material (sede, diretoria, manutenção, assistência social e outras atividades), será uma conseqüência natural.
       Sem competição entre os elos, tentativas de interesses escusos e falta de cooperação, o grupo permanecerá e evoluirá, bastando orar e vigiar.
       Vigiar para impedir o surgimento de brechas trazidas pelos vícios espirituais, tais como: o egoísmo, o orgulho, a soberba, a cólera, o ódio, a vingança, a vaidade, o ciúme, a rivalidade mesquinha oriunda da inveja e da ingratidão.
       Orar, com pensamentos positivos, mantendo-se a coesão dos pilares do Templo, permitindo a eclosão das exaltadas virtudes, tais como: o amor ao próximo, a caridade, a humildade, a fraternidade, a justiça.
       Nada mais a ser acrescido, pois o resto consistirá de pequenos temperos que não irão modificar o sabor de sua originalidade. “








Texto extraído de palestra proferida ao Grupo Piquiri da Mata Virgem, hoje Associação do Movimento Espiritualista Morimbatá – AMEM, pelo Sr. Edson Guirau.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

FÉ E MERECIMENTO




A religião seja ela qual for, é um elo de ligação, entre o mundo material e o espiritual.
Antes de procurar uma Casa Espiritual ou Templo, devemos lembrar que existe, para tudo o que queremos pedir, uma lei chamada "Lei do merecimento", que se resume em merecer ou não uma"Graça Divina".
É comum, ouvirmos pessoas (consulentes), quando procuram um auxílio espiritual, em uma Casa, indagando, por que uns pedem um bom emprego, "promoção" ou pedidos do gênero e conseguem; enquanto eles não! Chegando, por vezes, a colocar em dúvida a integridade e "firmeza" do Templo, ou do Dirigente.
A resposta é simples:
Chama-se: Fé e merecimento!
Nesse caso devemos levar em consideração vários fatores:
Este irmão, que nunca consegue nada, tem realmente fé?
Ele faz por merecer alguma coisa, (saberia dar o merecido valor)?
Estaria ele, passando por alguma "provação"?
Estaria "na hora"(momento) certo?
Enfim, são inúmeros, os fatores que podem fazer com que este irmão consiga, ou não, realizar o seu pedido, diante da espiritualidade...
A religião é a porta de entrada para resolver estes problemas, e a Umbanda está aí, em uma linguagem simples e acessível a todos.
Assim, poderão conhecer parte dos limites entre a fé, que em geral está "adormecida" no consciente de cada um, e o merecimento, compreendendo como a vida material esta muito ligada à espiritual.
Mas lembrem-se irmãos, nem a Umbanda, nem religião alguma, irá resolver os seus problemas financeiros e materiais.
Busque na religião, a paz de espírito, o amor...
Tenha Zambi em seu coração, e deixe a Luz Divina penetrar em vossa coroa, assim a vida se mostrará diferente a ti.












Manual de recomendações Aela 2010

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

REGRAS PARA SER HUMANO




Quando você nasceu, não veio com manual do proprietário. Essas dicas fazem a vida funcionar melhor:
Você vai receber um corpo.
Pode amá-lo ou detestá-lo, mas é a única coisa que você com certeza possuirá até o fim da sua vida.

Você vai aprender lições.
Ao nascermos, somos imediatamente inscritos numa escola informal chamada "Vida no Planeta Terra". Todas as pessoas e acontecimentos são "professores universais".

Não existem erros, apenas lições.
Crescimento é um processo de experimentação, no qual as "falhas" são tão parte do processo quanto os "sucessos".

Uma lição é repetida até que seja aprendida.
Será apresentada a você em várias formas, até que você enfim entenda. Poderá, então, passar para a próxima lição.

Se não aprender as lições fáceis, elas se tornam difíceis.
Problemas externos são o preciso reflexo do seu estado interior. Quando você limpa obstruções, seu mundo exterior muda. A dor é o jeito do universo chamar a sua atenção.

Você saberá quando aprendeu uma lição quando suas ações mudarem.
Sabedoria é prática. Um pouco de alguma coisa é melhor do que muito de nada.

"Lá" não é melhor do que "aqui".
Quando "lá" se torna "aqui", você vai simplesmente arranjar outro "lá", que de novo parecerá melhor que "aqui".

Os outros são meros espelhos de você.
Você não pode amar ou odiar alguma coisa sobre o outro a menos que reflita algo que você ama ou odeia em você mesmo.

Sua vida, só você decide.
A vida dá a tela, você faz a pintura. Escolha as cores e pegue os pincéis. Tome para você o comando de sua vida ou alguém o fará.

Você sempre consegue o que quer.
Seu subconsciente determina quais energias, experiências e pessoas você atrai. Assim, o único jeito certeiro de saber o que você quer é ver o que você tem. Não existem vítimas, apenas estudantes.

Não existe certo ou errado, mas existem conseqüências.
Dar lição de moral não ajuda. Julgar também não. Apenas faça o melhor que puder.

Suas respostas estão dentro de você.
Crianças precisam de direção dos outros. Quando amadurecemos, confiamos em nossos corações, onde as leis universais estão escritas. Você sabe mais do que ouviu ou aprendeu. Tudo que você precisa é olhar, prestar atenção, e confiar.


Você vai esquecer tudo isso.
Mas pode lembrar sempre que quiser.













do livro "If Life is a Game, These are the Rules" de Cherie Carter-Scott

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A IMPORTÂNCIA DA "VIBRAÇÃO" NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO






 “E Deus pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os Espíritos malignos se retiravam” (Bíblia)

Desde os tempos mais antigos, a imposição das mãos é uma das fórmulas usadas pelas pessoas para auxiliar os enfermos ou afastar deles as más influências espirituais. Jesus fez largo uso dessa prática e disse que, se quiséssemos, poderíamos fazer o mesmo.

Antes do advento do Espiritismo, sabia-se pouco sobre a prática desse costume.
Os Espíritos superiores explicaram o porquê das coisas. Ensinaram que as mãos serviam como um instrumento para a projeção de fluídos magnetizados, doados pelo operador, e fluidos espirituais trazidos pelos Espíritos.
Segundo eles os fluídos curativos são absorvidos pela pessoa necessitada por meio dos centros vitais (chakras), acumuladores e distribuidores de energias, localizados no perispírito e pelo próprio corpo astral que age como esponja.

Entre os seguidores de Allan Kardec, a imposição das mãos sobre uma criatura com a intenção de aliviar sofrimentos, curá-la de algum mal, ou simplesmente fortalecê-la, ficou conhecida como “passe”

Dentro de nossa  ritualística de Umbanda, o método de “passe” é incorporado a elementos e fluídos do médium e do ambiente, bem como das forças sutis da natureza trazidas pelas Entidades, formando uma poderosa concentração de energia que é irradiada  aos consulentes, de modo capaz de produzir verdadeiros prodígios à aqueles que com fé se apresentarem a este tipo de atendimento, pois o mesmo restaura-lhe o equilíbrio do corpo físico e espiritual  proporcionando-lhe salutar alívio para suas mazelas.
A  fé racional e a certeza no amparo dos Espíritos são sentimentos que devem estar presentes no coração de todos aqueles que desejam este tipo de atendimento.

O corpo mediúnico designado a transmitir “vibrações” devem doar-se com sinceridade à tarefa sob sua responsabilidade, vendo em todo irmão uma alma carente de amparo e orientação. Seu auxílio deve ser distribuído a todas as criaturas.

Como todos podem observar, para esse tipo de atendimento as Entidades preparam o ambiente com uma espécie de magnetização, que irá atuar diretamente no perispírito das pessoas, afastando enfermidades ou pertubações.
Assim o necessitado não recebe somente fluidos magnéticos de médiuns/Entidades, em sim também de outros espíritos que se  encontram  no ambiente, bem como de forças sutís da natureza, o que não é empregado no passe Kardecista.

Com isso, pode-se compreender que os recursos oferecidos aos  irmão  no  atendimento  por “vibração”,  em       termos espirituais, nada deixam a desejara em relação a um atendimento individual. A única diferença está na orientação verbalizada que as Entidades procuram passar aos consulentes.

O serviço de atendimento por vibração   requer critério, discernimento e responsabilidade, pois além de tudo é um complemento aos recursos do autoconhecimento e de reeducação espiritual.

Contudo, é preciso levar em conta que nenhuma das formas de atendimento (atendimento coletivo “vibração” ou atendimento individual), surtirá efeito se os médiuns e demais irmãos que compõem a corrente mediúnica não tiverem dentro de si a vontade de ajudar.

“Se pretendes, pois guardar as vantagens do passe, que em substância, é ato sublime de fraternidade cristã, purifica o sentimento e o raciocínio, o coração e o cérebro”. (Emmanuel).



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

PURIFICAÇÃO DO CORAÇÃO




A purificação do coração, enquanto fonte de consciência do ser humano, ocorre com a preservação do pensamento limpo e sem defeito. Para isso, devemos desenvolver a sinceridade, o respeito, a humildade, a gratidão, a harmonia, o contentamento, a misericórdia, a compaixão, a abnegação e o perdão, no entanto sem aplacar o sentimento de revolta contra as injustiças e a miséria.

Este mundo transitório da matéria deve ser entendido como uma dádiva, para podermos enxergar nossa verdadeira dimensão e caminhar para a comunhão com a consciência divina. Em nossa prática do dia-a-dia, temos de ser, nós mesmos, uma fonte de luz.

O ciclo reencarnacionista é uma das vias de evolução, sob irradiação dos sagrados orixás, na qual todo e qualquer espírito tem a possibilidade de percorrer um caminho de infinito aperfeiçoamento, tanto no plano material, quanto no plano espiritual.

O sentido da vida está em ajudarmos no equilíbrio de nossos semelhantes. Aqueles que se tornaram conhecedores da Lei e já conquistaram seu equilíbrio buscam a essência do Criador nas coisas mais simples; sacrificam-se pelos semelhantes, sem nada esperar em troca; preocupam-se em não depredar a natureza.

A nós umbandistas, cabe purificar o nosso íntimo, renovar a religiosidade e a fé nos sagrados orixás, no nosso meio humano, sofrido e desencantado com tantas injustiças sociais.

Temos que lidar, simultaneamente, como o nosso íntimo e com o nosso meio, sem nos dissociarmos de nada ou de ninguém a nossa volta.

É fundamental que conquistemos os dons, as virtudes e a harmonia para o nosso planeta, retornando à simplicidade de cultuar Deus, de sermos responsáveis pela vida e auxiliares do nosso Divino Criador.

Se essa for a prática cotidiana na vida do médium, torná-lo-á inacessível aos espíritos trevosos e às vibrações negativas.














LUZDIVINA.BLOGPOT.COM.BR

domingo, 17 de fevereiro de 2013

APELO DE CRIANÇA





como se a educação de que necessito fosse mera domesticação…

Em tempos de violência e fúria envolvendo crianças e adolescentes, de notícias sobre rebeliões e fugas da FEBEM, passamos a refletir sobre a infância e o que se tem feito com ela… Meimei, no apêndice do livro A Educação segundo o Espiritismo, de Dora Incontri, editada pela FEESP, faz um apelo aos adultos, àqueles responsáveis pelas crianças e seu desenvolvimento, sua evolução. Tal texto ressalta a importância do período da infância para o desenvolvimento humano, e o papel dos adultos - tanto encarnados quanto desencarnados - no sentido de guiá-las, propiciando um melhor aproveitamento da sua reencarnação, e o quanto tem sido difícil, aos adultos, assumir esse papel. O texto é o seguinte:

"Chego ao mundo todos os dias, em busca de refazimento e evolução. Carrego na alma chagas do passado, amortizadas pela esperança do recomeço, esquecidas no envoltório de um novo corpo. Entretanto, quando mais conto com a tua ajuda, para me erguer à altura da tarefa que trago, da prova que planejei ou da missão a mim outorgada, eis que te vejo de mãos vazias para me amparar!

Quantas vezes, me deixas na companhia das ruas, me abandonas à mingua de tudo, sem que eu tenha boca para pedir socorro, sem que eu mãos para buscar sustento, sem que eu tenha o espírito preparado para poder vencer a mim mesmo…

Quantas outras, me empanturras de fantasias malsãs, de ambições perniciosas, criando-me em castelos de egoísmo e indiferença, em completo menosprezo pelo solo da minha alma.

Pobre ou rica, tenho sofrido a violência determinada pela lei do mais forte: punem-me antes que eu tenha plena consciência do que seja culpa; moldam-me à força do chinelo e da coação, como se a educação de que necessito fosse mera domesticação…

Pobre ou rica, tenho sido explorada em minha inocência de espírito adormecido em sua maturidade, e sou desde cedo convocada à mentira, desde cedo instigada à sensualidade sem propósito, desde cedo acometida pelas doenças sociais de todas as camadas…

E, no entanto, caro adulto, que pensas do futuro, se não voltas teu olhar benevolente para mim, a criança? Que mundo transformado pretendes, se não te lanças com todo o arrojo de tua alma à minha educação?

Somos tantas neste planeta em transição! Estamos vindo em massa, em busca de uma oportunidade de ascensão, demandando o privilégio de colaborar contigo na construção de um amanhã mais sorridente!

Peço-te, não me esqueças - pois sou teu filho, teu aluno, teu neto; sempre teu irmão, pedindo apenas a quota de amor e paciência de que preciso para me fazer homem de bem e companheiro do teu ideal!" - Meimei 25 /11/91.














Marlene Fagundes Carvalho Gonçalves
(Jornal Verdade e Luz Nº 166 Novembro de 1999)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

MÉDICO DA ALMA , AGRICULTOR DO ESPÍRITO


Num centro observamos o branco predominar, seja nas roupas, seja na esperança luminosa no coração de quem procura a cura.

O guia espiritual espera o consulente que se coloca diante dele, e que em geral tem muitas histórias para contar, muito a sofrer, e que não diz a ninguém, seja psicólogo, analista, amigo, parente ou qualquer outra pessoa, e sabem por quê?

Por que os guias são os médicos da alma, e assim atuam em nós mesmos, hora nos corrigindo, hora nos incentivando, por que não há maior acalanto à solidão na terra do que saber que mesmo envoltos por problemas, não deixamos de ter amigos que nos ajudam sem nos julgar, mas nos auxiliando de acordo com o necessário.

Existem as interferências mediúnicas, as de magia negativa, as perseguições espirituais, e outras que os nossos Pais Orixás e nossos Guias Espirituais lidam de acordo com o necessário. Mas existem também as carências humanas, a falta de confiança, a solidão, a palavra de conforto na perda de um ente querido.

Então, no exemplo de vida que às vezes o próprio consulente dá ao médium consciente, pois as respostas dos guias muitas vezes nos ensinam mais, ao vermos ser tratado com menos pesar e maior resignação no outro o problema que nos aflige.

Pessoas falam sobre parentes presos, sobre carências, sobre duvidas, esperando uma orientação de como proceder que não fira princípios de Deus, e para isto aconselham-se com os guias.

Dura missão é a desses nossos pais espirituais que já se libertaram ao deixar de lado o que sofreram na carne. Tem o conhecimento da dor humana e, em pura caridade, ajudam vendo o que não vemos e, sentindo nossos pesares, pedem misericórdia a Deus por nós.

Estes nossos Guias são médicos de grande abrangência, pois nossas encarnações servem a mais propósitos do que imaginamos.

Servem à nossa Evolução e Retificação, bem como à de nossos guias e protetores, assim como a espíritos afins conosco e espíritos familiares ligados a nós. Também servem à retificação de espíritos ligados a nós pelo carma, sem contar as forças naturais e divinas que nos influenciam evolutivamente com o fluxo continuo de energias, fluidos e vibrações.

Os Guias de Umbanda têm a função primordial em suas consultas de, atuando no mental das pessoas, pacifica-las pela palavra e doutrina, por nos seus corações o perdão e a misericórdia em suas vidas.

Passam o aprendizado pelo exemplo de retidão, fé e amor. E em suas consultas lhes trazem cura, transformação, iluminação, estimulo e coragem, porque estar aqui na matéria é um ato de coragem diária diante de tantas coisas que nos causam dor e decepção.

Nossos atos, por sua vez, nos tornam também, muitas vezes adubo, semente e fruto, pois temos o tênue equilíbrio de ser hora a ação e hora a reação.

Nós também somos médicos da alma e agricultores do espírito e, sendo assim, somos nada mais e nada menos do que filhos de Deus.
















Por: Nelson Junior
Jornalnacionaldaumbanda.com.br

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

MENSAGEM DE CONFORTO







Quando você se observar , à beira do desânimo , acelere o passo para frente , proibindo-se parar.

Ore , pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.

Faça algo de bom , além do cansaço em que se veja.

Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.

Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.

Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.

Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.

Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.

Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante , através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.



André Luiz













extraído do livro "Busca e Acharás"- Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O PERIGO DAS DROGAS PARA A MEDIUNIDADE




Vamos agora refletir um pouco sobre os grandes prejuízos que as drogas (de qualquer espécie) trazem ao espírito e ao perispírito.
Como já dissemos, tudo que fazemos, absorvemos ou emanamos energia, positiva ou negativa, dependendo do quê estivermos fazendo/pensando.
Ao consumirmos uma droga, uma tragada no cigarro, um gole na bebida alcoólica, uma injetada, aspirada, seja lá como consumirmos, liberamos uma grande quantidade de energia, como se fosse uma fumaça, que fica à nossa volta. Imagine que esta fumaça fosse um perfume que lhe agrada. Você se sente bem ao lado de quem está usando, então, procura ali permanecer.
Assim funciona no mundo invisível: ficamos envoltos por energias negativas, espíritos imperfeitos a fim de aproveitarem aquele barato também, se aproximam de nós e absorvem esta energia.
Quando o efeito passa, eles, querendo mais, influenciam nossas idéias a fim de que consumamos mais e mais.
 “Mas e o meu livre arbítrio?”, pergunta aquele manézinho. Pois é, temos nosso livre arbítrio para escolher entre consumir ou não. Porém, estas influências espirituais atingem nosso subconsciente, e por muitíssimas vezes, o que pensamos que é nossa idéia ou vontade, é a idéia ou vontade de um espírito que está ao nosso lado, nos influenciando positiva, ou negativamente.
Quando nosso organismo está em desequilíbrio fisiológico, nosso perispírito tenta “sugar” aquele  “mal” acumulado naquela parte do corpo, bombardeando aquela região com energia positiva.
Porém, quando isto acontece por muito tempo, o perispírito se desgasta tanto, que se machuca também, aí passamos aquele problema para nosso corpo espiritual.
Que problema?
 Aos fumantes, uma mancha negra na região do pulmão, aos alcoólatras, geralmente uma mancha negra na região do fígado, aos usuários de drogas psicotrópicas, geralmente uma mancha negra na região da cabeça, lembrando, no perispírito.
Daí provém as dores que os espíritos de viciados dizem sentir no Plano Espiritual, e a maioria das doenças que nos afetam desde nosso nascimento, ao reencarnarmos, pois quando o perispírito está em desequilíbrio energético, a matéria tenta absorver este problema, resultando em males no corpo físico.
E quando nos drogamos, além do barato que sentimos, ganhamos de brinde vários “amigos” espirituais, geralmente de ex-viciados, que como não possuem mais um corpo físico, consomem as drogas através de nós. Aí rola a famosa obsessão, quando os espíritos inferiores nos influenciam ao uso das drogas.

Por isso, a melhor saída é a famosa frase “orai e vigiai”, pois quando acompanhados de bons espíritos, estamos sujeitos a boas influências.













RANDAL JULIANO