sexta-feira, 29 de novembro de 2013

COMO VIVER COM OS OUTROS



A ciência mais difícil que até hoje encontramos foi a de viver em conjunto, e o mais interessante é que precisamos desse intercâmbio para viver. A lei nos condicionou a essas necessidades biológicas e espirituais.
A própria vida perde o sentido se nos isolarmos das criaturas. Elas têm algo que não possuímos e nós doamos a elas certos estímulos que a natureza lhes negou. Vemos nisto a presença de Deus, levando-nos ao amor de uns para com os outros. E assim aprendemos a amar por Amor.
A sociedade cada vez mais se aprimora, desde quando seus membros passam a se respeitar mutuamente, entrosando as qualidades e desfrutando da fraternidade na convivência. A sociedade é, pois, a flor do aprimoramento humano. No entanto, essa sociedade não pode existir sem o lar. Ela se desarmoniza se deixar de existir a família, que é o sustentáculo da harmonia que pode ser desfrutada pelos homens, em todos os rumos dos seus objetivos.
Se queres paz em teu lar, começa a respeitar os direitos dos que convivem contigo. Se romperes a linha divisória dos direitos alheios, afrontarás a tua própria paz.
Quem somente impõe suas ideias, passa a ser joguete dos pensamentos dos outros, às vezes, sem perceber. Estuda a natureza humana, pelos livros e pela observação, que a experiência te dirá os caminhos a tomar e a conduta a ser seguida. Vê como falas a quem te ouve e como ouves a quem te fala e, neste auto aprendizado, as lições serão guardadas em lugares de que a vida sabe cuidar.
Não gastes teu tempo em palavras que desagradam, nem em horas de silêncio que desapontam. Procura usar as oportunidades no bom senso que equilibra a alma.
Procura conversar com os outros na altura que eles já atingiram. Isso não é disfarce, é respeito às sensibilidades, é sentir-te irmão de todos em todas as faixas da vida. Ao encontrares uma criança, não passas a ser outra para que ela te entenda? Assim deves fazer nas dimensões da vida humana em que te encontras.
A felicidade depende da compreensão, que gera Caridade, que gera Amor.
Conviver com os outros é, realmente, uma grande ciência, é a ciência da vida. Fomos feitos para viver em sociedade. Se recusarmos, atrofiamo-nos e disso temos provas observando as plantas que frutificam mais em conjunto; as pedras, que dão mais segurança quando amontoadas, e os animais, que sempre andam em convivência. Tudo se une para a maior grandeza da criação.
Essas lições não são somente para os encarnados. Os espíritos, na erraticidade, igualmente obedecem a essa grande regra de viver bem. Nós nos unimos em todas as faixas a que pertencemos, no entusiasmo do bem, que nos dá a vida. Aprendamos, pois, a conviver, a entender e respeitar os nossos irmãos que trabalham e vivem conosco, que tudo passará a ser, para nós, motivo de felicidade, onde enxergaremos somente o Amor.
Contrariar as leis que nos congregam é desagregar a nossa própria paz. E para aprender a viver bem com os outros, necessário se faz que nos eduquemos em todos os sentidos, que nos aprimoremos em todas as virtudes. Sem esse trabalho interior, será difícil alcançar a paz imperturbável no reino do coração.










Cirurgia Moral

João Nunes Maia 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

TODOS TEMOS DIREITOS E DEVERES



Direitos todos temos, no pentagrama das nossas existências. Em confronto com o que existe à nossa retaguarda, somos privilegiados pelas conquistas que o tempo nos premiou na ascensão da vida. Porém, não podemos nos esquecer dos deveres a cumprir diante dos outros, que viajam conosco no mesmo comboio planetário. Compete a nós respeitar os que nos ajudam a viver, para que o próprio respeito nos garanta a tranquilidade.
Temos competência de fazer o que desejarmos que seja feito. No entanto, podemos assumir com isso dívidas para com os nossos irmãos, se os nossos feitos não compartilharem com a harmonia da criação.
O nosso direito é ser honesto e o nosso dever é respeitar a vida que o semelhante leva, de modo que o tempo seja gasto somente na educação que nos compete adquirir.
O nosso direito é a honra onde quer que andemos e o nosso dever é o encargo de trabalhar em silêncio nos moldes do exemplo, para ajudar quem ainda não percebeu os valores das virtudes espirituais. O nosso direito é nos interessar pelo auto aprimoramento e a nossa incumbência é trabalhar constantemente pela paz de todas as criaturas de Deus.
A condição nossa, de espírito que já despertou para a luz, é o imperativo sagrado de ajudar a quem quer que seja, sem exigências descabidas, que possam nos levar ao orgulho e à vaidade. Autoridade devemos ter, e é justo que a exercitemos nos domínios das nossas emoções inferiores, porque, aí, a nossa missão se engrandece diante de todas as criaturas que vivem conosco. Alistemo-nos no exército da salvação de nós mesmos, e entremos na lição. Vamos lutar! Essa é uma guerra e não podemos fugir dos objetivos a que nos propusemos.
É uma conquista altamente valiosa, a conquista de nós mesmos. Estamos enfermos e tão enfermos, que somente a cirurgia pode nos aliviar, a cirurgia moral. O terapeuta, quando chega às portas da perfeição, trata somente dele mesmo, porque só ele se conhece bem, e sabe, depois de Deus, os meios corretos da cura completa. Só ele mesmo conhece os segredos da sua própria natureza e aplica os medicamentos correspondentes às suas necessidades.
Meu irmão, já analisaste todos os dias, se respeitas os direitos alheios, pelos pensamentos, palavras e ações? Se não, faze isso e começa a trabalhar dentro de ti mesmo.
Planta e cuida da terra, que o crescimento pertence ao Senhor, que nunca faltará com o seu amor e a Sua bondade. A prerrogativa de todos os seres é viver bem consigo mesmo.
Entretanto, temos grandes atribuições para com o próximo, que não pode sofrer com custo para a nossa felicidade. Vigia a tua palavra, pois ela, sem a devida harmonia, incomoda quem te ouve e desinquieta quem te acompanha.
Somos responsáveis pelo que somos e fazemos. Recebemos de volta o que damos em todas as dimensões da vida. O comportamento da alma pode ser luz ou treva nos teus próprios caminhos. Em tudo o que fizeres, lembra-te desta palavra: Respeito ? que os teus direitos serão resguardados pela lei, que nada esquece.









LIVRO CIRURGIA MORAL

JOÃO NUNES MAIA

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O ESPÍRITO DO VENTO




Quem nunca se viu as voltas em dúvidas sobre situações que remetem a experiências espirituais? Sonhos inusitados com cores e tons diferentes dos habituais onde reencontramos pessoas especiais que já fizeram o trajeto de volta ao mundo espiritual ou mesmo com pessoas desconhecidas que intrigaram nossa imaginação...sonhos históricos, onde vivenciamos episódios inusitados e detalhados de outras realidades que fogem à nossa...

O inesperado muitas vezes vem no momento de vigília, naquele relance de visão de algo que passou e parece ter deixado um rastro de luz, um cheiro gostoso no ar, um frio gelado apesar das janelas estarem fechadas.

Encontrar aquela pessoa que não vemos há anos e sobre a qual falamos no dia anterior ou acabamos de pensar, também sacode nosso imaginário ou nossa curiosidade.

Decifrar algo que não está catalogado no Google, nem tem o respaldo de nenhum meio científico, sempre nos cataloga na categoria de meros crédulos leigos e supersticiosos.

Mas, nesta balança onde de um lado pende a matéria e do outro o espírito, usar o contrapeso da razão é sempre prudente, mesmo que esta racionalidade nos empurre para caminhos não convencionais.

O primeiro dever de casa é o de derrubar as paredes que construímos com tijolos frágeis da credulidade e substituí-los por alicerces que venham ao encontro de nossa inteligência, que apesar de limitada pela vastidão do desconhecido, ainda é o norte saudável da nossa condição humana.

Sabemos que nossa mente é poderosa, mas não temos dons ou superpoderes, podemos sim, condensar vivências, desejos, conhecimentos esquecidos em nosso inconsciente e tudo isto pode ser revertido em sonhos inusitados, editados por nossa mente tão criativa quanto a daquele carnavalesco da Unidos da Tijuca. E tal qual o público de uma escola de samba, nos surpreendemos com as criações formidáveis deste carnavalesco emocional chamado mente, que tantas vezes converte nossos desejos ou nossos medos em fantasias, sonhos, visões tão reais que as dúvidas quanto a sua autenticidade ou realidade seriam pecado (se pecados existissem e também não fossem fruto de nossas fantasias e temores).

Ahhh! Mas nem todas as peças podem ser creditadas ao cérebro! Inocente tantas vezes quando o real culpado é o vento que trás cheiros familiares ou inusitados. O vento, este culpado que corre rápido levando consigo as provas do crime, carregando-as como as trouxe, silencioso e transparente.

Nossa mente, o vento...e onde fica o fenômeno espiritual? A verdade do Espiritismo? Aquela que nos diz que o mundo espiritual está aqui do nosso lado, tal qual uma dimensão que não enxergamos por não termos todos, enquanto encarnado, o sentido necessário à sua percepção? A que nos informa que os homens desencarnados deslizam ao nosso redor, arraigados às suas paixões carnais? Aquela que nos vislumbra que os espíritos podem sussurrar aos nossos ouvidos seus conselhos e verdades condizentes com seus graus de evolução? A que nos quase surpreende quando informa que os eles podem se fazer visíveis se necessário, mesmo que nossos olhos não tenham sido preparados para ver ou nossos ouvidos para ouvir, avançando pelas fronteiras da nossa ignorância.

Frágil, insegura, subversível é a linha que separa o real do imaginário. Sim, porque não tenha dúvida de que o mundo espiritual é real e que as orientações fundamentadas na Doutrina Espírita são autênticas e apoiadas na fé racionada, fé esta que clama à nossa razão a cada vez que duvidamos, que oscilamos nossas incertezas na balança onde oscila a crendice cega e a realidade, realidade não menos maravilhosa e espetacular, pois nos permite experienciar o espetáculo de estarmos espíritos encarnados, “evoluintes”, fazedores de nós mesmos e de nosso amanhã infinito.

Sopra por aqui um vento silencioso que trás cheiro de chuva, enquanto um sol tórrido queima as telas na parede... Um olhar curioso se debruça sobre a janela e o fenômeno se revela no jardineiro do prédio ao lado, molhando o jardim. É o verdadeiro espírito do vento. E a fé continua queimando do lado de dentro, fortificada pela verdade, sempre...













Por Riviane Damásio

sábado, 23 de novembro de 2013

O QUE NOS CONSOME ENERGIA




1. PENSAMENTOS OBCESSIVOS - Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2. SENTIMENTOS TÓXICOS - Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a autoestima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3. MAUS HÁBITOS - Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4. FUGIR DO PRESENTE - As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5. FALTA DE PERDÃO - Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e a si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.


6. MENTIRA- Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7. VIVER A VIDA DO OUTRO - Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8. BAGUNÇA E PROJETOS INACABADOS - A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do autoconhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.


9. AFASTAMENTO DA NATUREZA - A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.


















CANDIDA CAMINI

BLOGPAIJOAQUIMDECAMBINDA

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

UMBANDA E OS MANTRAS



Em qualquer Escola Iniciática do passado, nos chamados Colégios de Deus ou Ordens, dava-se muito valor ao som, tanto falado como cantado o qual era o primeiro elo de ligação entre o mundo astral e físico.

Dizia-se que toda palavra antes de ser proferida deveria ser, medida, pesada e contada. Dentro desta palavras temos aquelas que chamamos de MANTRAS.
Mantras são palavras especiais vocalizadas e tonalizadas de formas especiais. Todos entendem que o som é uma forma de energia e sendo energia tem frequência e vibração. Assim sendo tem cor, forma e etc.

Com isso afirmamos que o som tem cor, o qual movimenta várias forças tanto na defesa física como na astral e mental. Como regra geral sons primários se ligam a cores primárias; evocadas por quem sabe atraem os elementares (espíritos pré-hominais que estagiam no reino da natureza), os quais são muito utilizados pelos nossos Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças, para benefício de vários, visto que estes espíritos tem um áurea pura a qual vitaliza seres carenciados.  Sons complexos e harmônicos que se ligam a cores complexas, evocando seres astrais superiores, aquilo que na Umbanda chamamos Orixás, Guias e etc., tudo é claro ligado a pontos cardeais que são nascedouros das linhas de forças.

Eis o porque de certas palavras e o uso dos chamados pontos cantados, que visam harmonizar vibrações e despertar o sentimento místico dos inumeráveis filhos de terreiro. É comum ouvir-se assobios harmônicos, principalmente de caboclos, os quais movimentam as mais sutis vibrações, dinamizando o ambiente e higienizando a aura das pessoas no local. Não confundamos o assobio ou o brado harmônico com verdadeiros urros que anímicos emitam dizendo de nossos caboclos.











(F. Rivas Neto)

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

FENÔMENOS MEDIÚNICOS DENTRO DA BÍBLIA




Desde que os Espíritos alcançaram condição para prosseguir na sua caminhada evolutiva, através das múltiplas reencarnações, na espécie humana, o homem há recebido, pela intuição ou por outros meios que lhe facultam os sentidos, comunicações do plano espiritual.
Quando manuseamos a Bíblia, livro considerado sagrado pelas religiões cristãs, encontramos nela expressos inúmeros fenômenos mediúnicos, fenômenos esses classificados, hoje, nas mais variadas categorias.

1 - VOZ DIRETA

Este fenômeno encontramos relatado em Êxodo, 20:18, que diz: “Todo o povo, porém, ouvia as vozes e via os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando: e amedrontado e abalado com o pavor parou longe.”
Em Apocalipse, 1:10, lemos: “Eu fui arrebatado em espírito um dia de domingo, e ouvi por detrás de mim uma grande voz como de trombeta”...

2 - MATERIALIZAÇÃO

A luta de Jacob com um Espírito é um fenômeno típico de materialização, pois esta só poderia realizar-se na condição do relato bíblico, se o Espírito contendor se encontrasse materializado (Gen. 32:24).

3 - PNEUMATOGRAFIA OU ESCRITA DIRETA

Por ocasião em que se realizava um banquete oferecido pelo rei Balthazar, ao qual compareceram mais de mil pessoas da corte, no momento em que bebiam vinho e louvavam os deuses, apareceram dedos que escreviam de fronte do candeeiro, na superfície da parede da sala do rei, o qual via os movimentos da mão que escrevia (Daniel, 5:5).

4 - TRANSPORTE

O profeta Elias alimentou-se, graças a um anjo que lhe depositava, ao lado, pão cozido debaixo de cinza (Reis III, 19:5,6).

5 - LEVITAÇÃO

Em Ezequiel, 3:14, lemos o seguinte: “Também o Espírito me levantou e me levou consigo; e eu me fui cheio de amargura, na indignação do meu Espírito; porém a mão do Senhor estava comigo, confortando-me.”
Felipe é levado, também, pelo Espírito do Senhor, após receber o batismo (Atos, 5:39).
Estes fatos enquadram-se, perfeitamente, na classe dos fenômenos de levitação etransporte, obtidos, no século passado, pelo notável médium Daniel D. Home e outros.

6 - TRANSE

No cap. 15:12 e 13, do Gênese, encontramos o seguinte fato: “Ao pôr do sol, vem um profundo sono sobre Abrahão, e um horror grande e tenebroso o acometeu, e lhe foi dito: saiba desde agora que tua posteridade será peregrina numa terra estrangeira, e será reduzida à escravidão, e aflita por quatrocentos anos.”
Daniel também cai em transe e tem visão (Daniel 8:18).
Saulo, a caminho de Damasco, cai em transe e ouve a voz do Senhor (Atos, 9:3 e seguintes).

7 - MEDIUNIDADE AUDITIVA

Moisés, no monte Sinai, ouve a voz dos Espíritos, julgando ser a do próprio Deus. (Êxodo, 19:29,20).
Jesus, por ocasião do batismo no rio Jordão, ouve uma voz que lhe diz: “Tu és aquele meu filho especialmente amado; em ti é que tenho posto toda a minha complacência.”
Em João, 12:28, lemos: “Pai glorifica o teu nome. Então veio esta voz do céu – “Eu não só o tenho já glorificado, mas ainda da segunda vez o glorificarei. glorificarei.”
Todos esses fatos comprovam a mediunidade auditiva, tão comum em nossos dias.

8 - MEDIUNIDADE CURADORA

Ao tempo do Cristo, a mediunidade curadora disseminou-se por entre os discípulos, que produziam curas, algumas, pela imposição das próprias mãos, outras, através de objetos magnetizados.
Em Atos, 19:11 e 12, encontramos o relato de que lenços e aventais pertencentes a Paulo eram aplicados aos doentes e possessos, e, graças a ação magnética desses objetos, ficavam curados. As curas à distância também foram realizadas. O criado do Centurião de Cafarnaum e o filho de um régulo foram curados (Mateus, 8:5,13; e João, 4:47, 54).
Jesus recomendara, quando esteve entre nós, que curássemos. Dizia ele: “Curai os enfermos, expulsai os maus Espíritos, dai de graça o que de graça recebestes.” (Mateus, 10:8, Lucas 9,2 e 10:9).
É em cumprimento desse preceito que o Espiritismo, além de ser uma obra de educação, procura dar atendimento aos enfermos do corpo e da alma, com a ajuda dos abnegados irmãos espirituais, que se servem dos médiuns passistas, receitistas, doutrinadores e de todos os que, de boa vontade, trabalham em prol da construção de um mundo melhor.

9 - OUTRAS FORMAS DE MEDIUNIDADE

Encontramos, ainda, na Bíblia, Saul consultando o Espírito de Samuel, na gruta de Endor.
Moisés conduzia o povo hebreu, no deserto, acompanhado por uma labareda que seguia à sua frente. Jeremias o profeta da paz era médium de incorporação. Quando o Espírito o tomava, pregava contra a guerra aos exércitos de Nabucodonosor.
É interessante notar que as práticas mediúnicas, daquele tempo, eram semelhantes às de nossos dias. Para a formação do ambiente, alguns profetas (médiuns) exigiam a música. Assim o profeta Eliseu, para profetizar, reclamava um bom harpista. David afasta os Espíritos obsessores de Saul, tangendo sua harpa.
Podíamos citar ainda muitos outros fatos, que se acham registrados no antigo Testamento, os quais provam, de sobejo, que os fenômenos mediúnicos sempre ocorreram, desde a mais remota antiguidade, mas não é necessário; estes já bastam para provar que a Bíblia é um repositório de mediunismo.
A vontade dos guias era, naquele tempo, transmitida ao povo através dos profetas videntes, audientes e inspirados, que vieram à Terra na qualidade de missionários do Cristo.














ABC do Espiritismo
Victor Ribas Carneiro


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

CARIDADE NA UMBANDA





Dizem por aí que a Umbanda não é caridade! Que é normal se cobrar pelas palavras amigas de um Preto-Velho, pela energia revigorante de um Caboclo, pela pureza de uma Criança ou pela proteção de um Exú. Que devemos cobrar pelo que nos foi dado gratuitamente.

A mediunidade é um dom, mais que um dom, um presente divino. Uma forma de atingir o coração das pessoas mais necessitadas e lhes encher de carinho e segurança.

Afinal, a Umbanda também é amor! Amor pelos encarnados e pelos desencarnados.

Amor por ajudar aos necessitados. Amor pela caridade, pois a Umbanda é acima de tudo amor pela caridade!

Desde que foi revelada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, a caridade foi colocada como alicerce da Umbanda. Pois a Umbanda é louvação à Deus. E Deus é amor e caridade. E todas as entidades que estiverem dispostas a trabalhar em prol da humanidade terão seu lugar em um verdadeiro terreiro de Umbanda. Afinal, a Umbanda é serviço prestado ao próximo, é se esquecer do orgulho humano e aprender a ser humilde. Aprender a respeitar o sofrimento alheio como se fosse o nosso próprio sofrimento.

Ser Umbandista é ter sempre o coração aberto ao novo. Pois a Umbanda é filha do preconceito, e na Umbanda não se deve existir discriminação. Somos todos iguais! Em gênero, cor (todos somos da raça humana) e classe social!

Na Umbanda não há distinção entre os encarnados e nem entre os desencarnados. Afinal, somos todos filhos de Deus. E todos merecemos ser tratados com amor e dedicação.

Na Umbanda todos temos o direito de buscar e obter o auxílio necessário para nossa evolução. Pois evoluir é necessário. E não há meio melhor de se evoluir do que coma prática da caridade, do que sendo caridoso. Como diz Pai Pery, “fazer caridade é importante,ser caridoso com o irmão é essencial”. Ser Umbandista é ser caridoso!

Então meus irmãos, não se iludam! Não se deixem enganar por quem diz que devemos pagar para obter auxílio em um terreiro de Umbanda. Não se deixem enganar por quem diz que a Umbanda é uma fábrica de desejos e lhes promete tudo com prazos. Pois a Umbanda, também é merecimento.

Seja caridoso meu irmão, e então serás Umbandista. Umbandista de corpo, alma, mente e coração.

Umbandista a serviço da caridade.





















Matheus Zanon Figueira
Centro Espiritualista Caboclo Pery

Niterói-RJ

sábado, 16 de novembro de 2013

PALAVRAS SÃO SEMENTES


Em geral, costumamos não dar muita importância às palavras. Todos nós conhecemos pessoas que falam demais, que a tudo criticam e que de tudo se lamentam ou reclamam. Puxe pela memória e certamente você se lembrará de alguém que seja assim.

Pessoas que nas entrelinhas sempre reclamam da sua atual situação, seja financeira, seja amorosa, ou de trabalho, esses sempre estão no passado procurando justificar um presente, geralmente insatisfeitos com sua situação atual, não têm sorte, sempre são injustiçados e sempre existe algo ou alguém para colocarem a culpa.

Não entendem que o que os leva a essa situação de insatisfação e infelicidade são eles próprios, pela maneira que se posicionam em relação à vida, em relação a tudo aquilo que falam e costumam carregar como fardo às costas durante a sua vida terrena, ignoram que somos aquilo que pensamos e que falamos. Seja amargo, negativo e pessimista em relação à vida e a vida irá lhe retribuir da mesma maneira.

O universo trabalha assim, tudo é reação diante de uma ação, seja boa ou má de uma maneira ou de outra você terá sempre essa reação, não fosse assim criminosos teriam uma vida eterna e nunca iriam sucumbir diante de outro criminoso e teriam vida longa, mas sabemos que não é assim e temos exemplos recentes.

Você só atrai aquilo em que pensa e que fala. Passe a vida reclamando da sua situação de infeliz e receberá só a infelicidade. Assuma uma postura de perdedor e perdedor você será ao longo da vida... Isso é fato e não pense que irá mudar, pelo contrário, você irá atrair perdedores iguais a você ao seu redor e sempre irá conviver com pessoas infelizes e medíocres.

Tudo são vibrações e movimento e você, através dessa baixa vibração, irá atrair desentendimentos, infelicidade. Procure observar isso, geralmente em famílias que só se desentendem que só geram problemas, empresas que patinam e não progridem, funcionários negativos e problemáticos que, onde estão, prejudicam toda uma equipe, vibram todos em baixa; são pessoas pesadas em que a simples presença nos faz mal.

Algo acontece conosco lá atrás na infância, seja algum problema com os pais, algum problema grave com alguém da família, uma separação conturbada, uma infância molestada, um abandono de uma mãe, sempre desencadeia uma formação adulta negativa e pessimista e geralmente não se dá conta; e está aí criado um adulto pessimista e totalmente negativo na postura e nas ações.

Não quero aqui dizer que a vida seja sempre repleta de fatos felizes, que tudo é maravilhoso e que sempre exista um passarinho verde em nossa janela todas as manhãs; pelo contrário, na maioria das vezes, é repleta de batalhas, mágoas, dissabores e todo tipo de infelicidade, mas temos que superar sempre cada obstáculo como um guerreiro e vencê-los com postura de vencedor, que sabe que tem que passar por percalços e dificuldades, mas tem a certeza da vitória.

O vencedor cai e se levanta, sofre de solidão porque está sempre na contramão da história, geralmente é tido como um sonhador, um romântico um otimista sem noção de realidade, por isso, em geral está só em sua batalha pelo sucesso e pela prosperidade.
Você nunca verá um vencedor que não tenha sido criticado e falado em roda de invejosos e perdedores.

Você nunca verá um vencedor que não tenha provocado a inveja daqueles que não têm ousadia e se escondem na mediocridade, você nunca verá um vencedor que pense pequeno e que possua horizontes curtos e estreitos.

Mas, em geral, você verá perdedores reclamando sempre da sua situação atual perante a vida, da sua malfadada empreitada em algum negócio, do tempo em que era feliz e não sabia, de determinado emprego que lhe proporcionava certa zona de conforto.

Vencedores caminham sempre na contramão da história e sabem o preço que se tem a pagar pelo sucesso e pela prosperidade, sabem que todo pensamento negativo leva à infelicidade e ao fracasso. Sabem que tudo é construído com uma postura altiva e com uma mente positiva e que não importa o tempo de espera.
Sabem que palavras são sementes semeadas tanto para o sucesso como para o fracasso, portanto, procuram sempre tomar cuidado naquilo que dizem.

Pense nisso.















Nelson Sganzerla

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

SALVE A NOSSA UMBANDA QUERIDA


                                    
Umbanda, luz encantada, religião linda que faz minha alma se alegrar, se aliviar, ser caridosa, ser feliz.
Umbanda, caminho de luz, caminho da paz, que me leva ao alívio, me traz compreensão, me ensina a ser forte, que faz minha fé crescer.
Umbanda, dos Orixás que me guiam em caminhos que posso me perder, dos Caboclos que curam meu corpo e espírito quando estou frágil, dos Pretos Velhos que me ensinam a humildade quando a vaidade tenta tomar conta de minha mente, dos Erês que me alegram nos meus momentos de tristeza, dos Boiadeiros que me dão força quando fraquejo, dos Malandros que me dão a ginga para driblar os obstáculos da vida, dos Exús e Pombas Giras que me dão a proteção quando estou sendo atacado pela maledicência de quem não soma nada na minha caminhada para evolução.








POEMA DE UMBANDA


Umbanda é tão simples, tão limpa em seus sentimentos que seu abraço nos foge a compreensão,

Umbanda sempre arrebatou multidão, com seus conselhos, seus banhos aliviadores,

Seus passes de energia e a força de seus guias,

Umbanda não dá ato, não tem plateia, não incomoda, nem atormenta,

Umbanda é Paz, aconchego de Pai e Mãe,

Umbanda é magia saudável em oração,

É copo com água, são pés no chão,

Umbanda não tem dono, muito menos nomes a exaltar,

Ela apenas existe em torno dos que dela vem necessitar,

Salve Umbanda querida, salve sua falange de luz,

Salve Umbanda destemida que me abençoa e conduz,

Em ti hinos não há, nem mesmo os mestres que a usam ao bel sabor,

Não nomeaste a ninguém, apenas deles se faz aparelho,

Sem exigir nada do ser nem mesmo o seu custeio,

Umbanda vertente, Umbanda daqui e dali,

Onde há corpos unidos em prol do auxílio,

Uma tenda montada da forma que dá,

Lá estará a Umbanda serena a ajudar,

Sua ajuda é humilde, com conselhos e passes aos filhos de sua fé,

Não tem regra que sustente a declarar que aquela assim não é,

Umbanda é diferente, tem doutrina aberta a operar,

Cada guia que a trás, coloca em seus médiuns para trabalhar,

Sobe rua desce estrada, entra na tenda,

Esteja onde estiver,

Umbanda sempre se acha, pelo som e pela fé,

Doutrinários que dela se usam e usaram na intenção de ter nome escrito e lembrado,

Não passam de espíritos atrasados que dela também usufruíram,

Na tentativa de subir o degrau, tornasse pessoa em ascensão,

Espíritos carentes de luz, que encontram nela sua missão,

Médium umbandeiro que trata da Umbanda como quem trata do coração,

Tem em seu seio guardado sua alma/espírito em eterna evolução,

Sobe, desce e o trabalho sempre continua,

Recebe suas entidades no espaço sagrado que pode ser a própria rua,

Quem vai dizer que sim, quem dirá que não,

Se na Umbanda tudo que vale é a operação,

Usa-se de todo conhecimento humano,

Na tentativa de ajudar o semelhante,

E torná-lo uma pessoa em equilíbrio,

Humilde, saudável e atuante,

As curas que faço através de guias que em mim vem trabalhar,

Curam-me também a alma, pois para tal meu corpo devo preparar,

Logo ela age sempre dos dois lados,

De quem procura e quem oferta,

Numa troca de energias a serem ainda descobertas,

Nessa grande experiência do dar e receber,

A Umbanda caminha e só tende a crescer,

Esqueçamo-nos da importância pessoal,

Na Umbanda não importa se é José ou Maria,

O que a Umbanda tem é poder de ajuda com sabedoria.



  


  

Dia Nacional de Umbanda


Porque Milhões de brasileiros escolheram 15 de Novembro como o DIA NACIONAL DA UMBANDA. 

A data de 15 de Novembro foi proposta pelas entidades federativas do Rio de Janeiro, na I Convenção Anual deste Conselho,  da qual participaram 25 federações,  representando a maioria absoluta dos Estados;  e que não opuseram qualquer objeção à escolha.

Entre as datas sugeridas – 13 de Maio, consagrada aos Pretos Velhos –  e 22 de Novembro – dia de Araribóia –  venceu por unanimidade 15 de Novembro.  Nessa data,  em 1908,  manifestou-se pela primeira vez,  numa sessão da Federação Espírita,  em Niterói,  uma entidade que Casa das Neves, em São Gonçalo-RJ declarou trazer a missão de estabelecer um culto,  no qual os espíritos de índios e de escravos poderiam desenvolver seu trabalho espiritual,  organizado no plano astral do Brasil.  Na época,  esses espíritos aproximavam-se das reuniões espíritas,  mas as suas mensagens eram recusadas,  por serem eles considerados atrasados,  tendo em vista a condição de humildade com que se identificavam.

A entidade,  que se apresentou aos videntes como um mentor espiritual,  deu o nome de CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS.

No dia seguinte,  verdadeira multidão compareceu à residência do médium – um jovem de 17 anos,  Zélio Fernandino de Moraes,  de tradicional família fluminense.  A entidade manifestou-se e determinou as normas do novo culto,  que teria o nome de UMBANDA, declarando fundado o primeiro templo de Umbanda,  cuja prática seria exclusivamente a caridade espiritual,  através de passes, desobsessões e curas de enfermos.

O templo,  que tomou o nome de Tenda Nossa Senhora da Piedade, funciona ainda hoje,  no centro do Rio de Janeiro (Rua D. Gerardo, 51) com uma filial ( Cabana de pai Antônio ) num sítio em Boca do Mato,  Cachoeiras de Macacu,  completando,  em Novembro próximo, 69 anos de atividade.

Prosseguindo a sua missão,  o Caboclo das 7 Encruzilhadas fundou mais 7 templos,  cujos dirigentes foram escolhidos entre os grupos de médiuns preparados nas sessões doutrinárias que a entidade estabelecera,  às quintas-feiras à noite,  para esclarecimentos sobre a doutrina espírita,  o Evangelho e as normas ritualísticas da Umbanda.  Estas normas determinavam:  médiuns uniformizados de branco, cânticos sem acompanhamento de atabaques nem palmas ritmadas;  preceitos baseados apenas em água,  amaci de ervas,  flores e pemba, atendimento totalmente gratuito,  não sendo admitido estabelecer nem aceitar retribuição financeira de espécie alguma.  Os templos, organizados administrativamente,  mantinham-se pelas contribuições dos associados.

Milhares de templos,  em quase todos os Estados,  descendem desse grupo inicial,  conservando, em sua maioria,  a pureza da doutrina e da ritualística.  Formou-se assim a religião de Umbanda – denominada,  de início,  Lei de Umbanda,  ou Linha Branca de Umbanda – cujos mentores são os Caboclos e os Pretos-Velhos.
Justifica-se,  portanto,  a escolha da data de 15 de Novembro,  por não se prender apenas a uma das falanges principais da Umbanda e sim a ambas:  Caboclos e Pretos Velhos.

A referência feita à Proclamação da República deve-se ao fato de ter sido ela determinante da igualdade religiosa estabelecida pela primeira vez na Constituição da República,  em 1889,  o Estado deixou de ter uma religião oficial,  permitindo assim que todos os credos, inclusive a nossa doutrina,  se difundissem livremente.