Já se sabe que a palavra
contém poderes construtivos ou destrutivos.
Uma palavra bendita pode
curar. Uma palavra jogada ao vento pode espalhar-se a todos os cantos. Uma
palavra mal dita pode causar estragos irreparáveis.
Estas últimas são as mais
preocupantes, pois ao se proferir coisas negativas, a destruição é rápida e
eficaz. Reconstruir as coisas após um desastre destes, necessitará de muito
gasto energético, maior até do que aquele que foi despendido na construção.
Ao médium, cabe o
conhecimento destas verdades. Ao ajudar uma entidade, durante uma “consulta”,
ele será usado como interprete das ideias que serão passadas pela entidade para
o consulente.
Neste ponto é que deve
haver preocupação por parte do médium, pois ele pode “distorcer” o verbo por
vontade própria, por orgulho, por vaidade, por desconhecimento ou por
ignorância, pode jogar por terra, todo um trabalho desenvolvido pela Entidade.
Para evitar isso, o médium
deve policiar-se, estudar e elevar-se moralmente.
A responsabilidade está
intrínseca a cada coisa dita.
A boca é a porta da
salvação ou da destruição.
Edu
Gomes
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