Se uma pessoa tem que
trabalhar e se a mesma não entrar para o Centro, ela pode receber algum guia na
rua, no trabalho ou em qualquer lugar?
Não! Um guia, protetor ou
entidade de luz não irá jamais expor uma pessoa ao ridículo ou a situações
constrangedoras incorporando em lugares públicos.
O fato é que a pessoa
sendo médium e não desenvolvendo a mediunidade não faz com que deixe de ser
médium.
O que ocorre é que a sua
mediunidade ficará “embrutecida” e desamparada expondo-a a ação de espíritos
trevosos, que, esses sim, podem se manifestar em lugares públicos expondo a
pessoa a situações embaraçosas.
Importante ressaltar é que
ser médium é uma oportunidade que recebemos de Zambi (Deus) para expurgar parte
de nosso karma. Negar ou fugir disso não ajuda em nada. O importante é aprender
a lidar com isso. E a melhor maneira é desenvolvendo.
A religião ou a Umbanda
deve entrar em nossas vidas para nosso crescimento enquanto pessoas. Nunca deve
ser imposta.
Não concordo com fórmulas
impostas, entretanto sabemos que existem pessoas e pessoas.
Cada um com seu karma,
merecimento, missão e vontade.
É claro que todo ato nosso
tem conseqüências, resta saber se estamos dispostos a arcar com elas.
É óbvio também que se
acreditamos que antes de encarnar assumimos alguns compromissos com o objetivo
de resgatarmos o nosso karma, e nesses compromissos assumidos estão envolvidas
entidades de Umbanda que nos auxiliarão nesse processo, ao nos recusarmos a
trabalhar num terreiro de Umbanda, ao nos recusarmos a ouvir os convites feitos
pelas nossas entidades para obrarmos o bem, estaremos nos expondo a não
cumprirmos com o prometido.
É claro que existem outras
formas de fazermos caridade.
É bem verdade que com o
concurso de um terreiro, de uma corrente essa tarefa fica facilitada, já que
era isso que estava “combinado”.
Fazer parte de uma
corrente facilita a nossa comunhão com Deus e com os espíritos do bem, mas não
adiantará de nada o médium estar dentro de uma corrente contrariado.
Como dissemos
anteriormente, nossos atos geram conseqüências, resta saber se estamos
dispostos a arcar com elas.
Ser umbandista deve ser
uma opção e não uma imposição.
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