Vida religiosa
Religião significa religamento, religar, reunir a alma ao seu Criador. Esse é o sentido de religião que vem do latim religare.
A vida religiosa decorre desse sentimento religioso.
Dessa forma, não somos religiosos porque frequentamos um templo religioso ou porque tenhamos um rótulo de religião.
Tampouco porque pratiquemos esse ou aquele ritual no campo da crença.
Somos religiosos pelo estilo de vida que levamos na Terra.
Por isso, muito importante verificar como é a nossa vida religiosa.
Será que a nossa religião nos leva a vivenciar no dia-a-dia, no cotidiano, as coisas mais importantes para a nossa vida na Terra?
A vivência religiosa é um modus operandi, é um modo de ser diante da existência.
Por isso, muito importante verificar como é a nossa vida religiosa.
Será que a nossa religião nos leva a vivenciar no dia-a-dia, no cotidiano, as coisas mais importantes para a nossa vida na Terra?
A vivência religiosa é um modus operandi, é um modo de ser diante da existência.
Existem indivíduos que se afirmam materialistas, ateístas mas vivem com determinada dignidade, numa linha de respeito ao semelhante, de amor ao próximo, de respeito às leis que, certamente, podemos garantir que eles têm uma vida religiosa de alto nível.
São materialistas mas não usurpam nada de ninguém. São incapazes de tripudiar sobre a ignorância ou a necessidade alheia.
Isso quer dizer que vivência religiosa, em essência, nada tem a ver com o ritual externo que chamamos de crença.
Essa vivência, para ser realmente religiosa, tem que se desenvolver de tal modo que nos conduza à religação com Deus, à ligação de novo com o Criador.
Deve nos levar à maturidade. Exige de nós reflexão e essa reflexão vai nos ajudando no processo do amadurecimento a fim de que sejamos, na condição de religiosos, pessoas alegres.
Alegria não significa viver sorrindo o tempo todo. Alegria é esse estado íntimo de saber-se representante do bem, de admitir que está fazendo aquilo para o que renasceu, cumprindo a vontade de Deus no mundo.
Cada vez que saímos de casa para trabalhar com disposição, com coragem isso é motivo de alegria.
Quando levantamos pela manhã e beijamos nossos filhos, nos despedimos dos esposos - isso é motivo de alegria.
A vida religiosa deixa de ser a vida do templo e passa a ser a vida na vida, a nossa incorporação às Leis de Deus, nosso ajustamento à vida da sociedade, cumprindo as leis, cumprindo os nossos deveres, pagando nossos impostos, na certeza de que a religião existe para nos ensinar a viver no mundo.
A nossa vivência na Terra é um desafio e a vivência religiosa nos leva a ser pessoas dinâmicas, joviais, mas compenetradas.
Ao lado da nossa alegria, do nosso esporte, do nosso lazer, da nossa arte, sabermos que o que façamos vai alcançar outros corações, vai fermentar em outras almas, vai germinar em outros territórios emocionais.
Então, temos responsabilidades com tudo quanto dizemos, fazemos, brincamos, sorrimos, com tudo quanto cantamos, com tudo quanto gozamos.
A vida religiosa é esse mundo interno que abrimos para o mundo externo.
Lembremos Jesus Cristo que estabeleceu que a boca fala daquilo que
está cheio o coração.
A vida religiosa é esse mundo interno que abrimos para o mundo externo.
Lembremos Jesus Cristo que estabeleceu que a boca fala daquilo que
está cheio o coração.
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