terça-feira, 29 de novembro de 2016

RAÇA VERMELHA






Há aproximadamente 5 bilhões de anos, um fragmento se desprende das camadas ou porções externas de nosso Sol. Esse fragmento ou bólido entra em determinada órbita em obediência à Mecânica Celeste, iniciando, assim,o mais novo planeta da família solar, a sua peregrinação cósmica.

Nascia assim o planeta Terra.

Após longos períodos, inicia-se no planeta Terra a modelagem e estruturação de sua forma. Sem citarmos as fases intermediárias, sabemos que após longos períodos de abundantes precipitações cósmicas e atmosféricas, verdadeiros "dilúvios", toda a crosta terrestre fica imersa, sob as águas. Após período relativamente longo, ou seja, após os "dilúvios", tem início, muito lentamente, a emersão das primeiras porções de terra firme. Essa primeira porção de terra firme a emergir das águas oceânicas foi aquela onde hoje está o Planalto Central Brasileiro, sob o véu vibrado do Cruzeiro Divino.

Penetremos naqueles recuados tempos em que iniciar-se-ia a eclosão da vida humana no planeta Terra; como só poderia ser, as primeiras raças humanas propriamente ditas surgiram em terras brasileiras, vibradas como vimos, desde aqueles tempos, pelo símbolo cosmogônico do Cristo Jesus. Como as terras brasileiras tinham sido as primeiras porções de terra firme a emergir, deveriam pois ser as primeiras a presenciar o surgimento do homem, o que de fato aconteceu. Frisemos que dissemos o "surgimento das primeiras raças humanas propriamente ditas", pois os experimentos necessários às raças pré-humanas aconteceram em outras plagas. Na atual América do Norte, tivemos Seres que se aproximavam muito da primeira raça humana, com características que podem ser observadas ainda hoje em sua constituição morfológica.

Após esses necessários esclarecimentos, devemos deixar claro que aqui em terras brasileiras tivemos o surgimento da possante RAÇA VERMELHA. Muitos povos, como os egípcios, caldeus, persas e hindus, tiveram ciência desse acontecimento cósmico. A própria Sagrada Escritura hebraica, a denominada Bíblia, livro apontado como de autoria de Moisés (Pentateuco), afirmava que o primeiro homem, ou seja, a primeira humanidade planetária, havia sido "feita de barro", o qual é, como todos sabem, de cor vermelha. Livros Sagrados de todos os povos, inclusive o POPOL VUH- Livro Sagrado dos povos de língua Quiché ou Quíchua, ou mesmo do Chilam Balam - atestam a Tradição da primeira humanidade terrestre ter sido da pura Raça Vermelha. Quando afirmamos "pura" Raça Vermelha, queremos dizer que não havia amalgamaçao ou miscigenação com nenhuma outra raça.

Assim, foi aqui no Brasil ou Baratzil que se iniciou o processo evolutivo da Raça Vermelha, cujas primeiras sub-raças eram, em sua grande maioria, originárias do campo gravitacional kármico terrestre, ou seja, eram Seres Espirituais que, no Reino Natural, iniciaram seu processo evolutivo no planeta Terra; aqui iniciaram e aqui teriam que terminá-lo, antes de alcançarem outros planos ou casas planetárias mais evoluídas. São esses os verdadeiros filhos terrestres. Após as primeiras sub-raças, na 4ª sub-raça propriamente dita, uma minoria que depois foi crescendo incorporou-se ao seio da Raça Vermelha. Eram Seres Espirituais degredados de outras Pátrias Siderais", os quais, como já vimos, tinham sido albergados e arrebanhados pela Hierarquia Crístíca ou pelo Governo Oculto do Planeta Terra.

Nesse processo de degredo sideral, acompanham os "degredados" Seres Espirituais da mesma origem sideral, mas que não possuíam nenhum débito perante as Leis Superiores vigentes em suas Pátrias Siderais. Vieram para ajudá-los a superar-se e vencer as primeiras dificuldades, principalmente no que se referia ao inóspito ambiente natural, já que tinham de há muito, em suas "Pátrias Siderais" de origem, superado as intempéries dessa espécie. Assim, ao encarnar no seio da então Raça Vermelha, de pronto começaram a incrementar a evolução de seus irmãos desgarrados ou degredados, ao mesmo tempo em que impulsionavam ao progresso evolutivo seus irmãos do próprio campo vibratório do planeta Terra, os quais eram, em relação a eles, muito inexperientes.

Tudo isso, bom Filho de Fé, ocorrendo aqui na Terra do Cruzeiro, no já então futuro Coração Espiritual do Mundo - O BARATZIL, No início, não foi fácil aos Seres Espirituais mais elevados encontrarem meios de fazer evoluir seus irmãos mais atrasados e inexperientes. Houve nesse tempo sérios obstáculos e arestas a serem vencidas, mas no coração do Ser Espiritual "estrangeiro" vibravam os conceitos de Luz, Amor, Verdade e Tradição da Lei Divina, que um dia tinham aprendido a respeitar e amar.

Foi assim que, nestas terras, foi revelado pela primeira vez ao homem vermelho o conceito da Lei Divina e da Divindade Suprema, os quais foram bem aceitos. O vermelho, tanto "filho da Terra" como "estrangeiro", vive aqui na Terra do Cruzeiro em perfeita harmonia e fiel às Leis Divinas. Foi a primeira manifestação do RELIGARE ou do retomo às Coisas Divinas, consubstanciado a posteriori na RELIGIÃO. Foi também aqui que, desde aqueles tempos, se forjou a "Terra Sideral", pois Seres Espirituais de diversas procedências siderais aqui se entendiam e viviam em harmonia. Adiantando-nos no tempo, parece-nos que hoje, também como ontem, muitos povos do próprio planeta Terra aqui no Brasil vencem diferenças e fronteiras e vivem em harmonia. Esta terra, desde seu início, parece-nos possuída e vibrada de poderoso e misterioso magnetismo, que em verdade são as poderosas e magnânimas vibrações do CRUZEIRO DIVINO, o qual canaliza ou concretiza as Puras Vibrações do "Tutor Maior" do Governo Oculto de nosso planeta, o CRISTO JESUS, o VERBO DIVINO e Suas Augustas Hierarquias.

É Nesses idiomas polissilábicos que encontraremos o significado exato do vocábulo BARATZIL , grafado posteriormente como BRASIL. No sentido profano do termo, temo-lo significando TERRA DAS ESTRELAS; no sentido hierático, TERRA DA LUZ; GUARDIÃ DA CRUZ; GURDIÃ DO MISTÉRIO DA CRUZ, ou TERRA DO CRUZEIRO DIVINO. Analisando a composição temos:
BARA --- TERRA; GURDIÃ; ALMA SAGRADA OU ILUMINADA.
TZIL --- LUZ; CRUZ; CRUZEIRO DIVINO; DIVINDADE.

Após ligeira elucubração, façamos alusão ao sentido místico-religioso e cosmogônico da Raça Vermelha aqui no Baratzil.












Do livro: A PROTO SÍNTESE CÓSMICA {Yamunisiddha Arhapiagha}

sábado, 26 de novembro de 2016

DESENVOLVENDO A MEDIUNIDADE - MÉTODO DAS CINCO FASES







Sentindo dificuldade em encontrar médiuns realmente bem preparados para o trabalho, sem desequilíbrios ou desvios teóricos e práticos no exercício da mediunidade, Edgard Armond desenvolveu, ainda na década de 50, na FEESP, um método para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de médiuns, que chamou “Método das Cinco Fases”. Ao que parece, este foi o primeiro e, talvez, o único método de aprendizado mediúnico sistematicamente desenvolvido com base no estudo, no acompanhamento e na observação prática de médiuns em atuação.


Percepção de fluidos

Nesta fase, os amparadores encarregados da instrução do grupo estudam o organismo dos médiuns e registram os seus pontos mais sensíveis, medindo o grau de sensibilidade de cada um.

Em seguida, os amparadores que projetem jatos de fluidos sobre os pontos observados em cada um dos médiuns, os quais devem, então, perceber, sentir esta projeção.

Aproximação

Nesta fase, os amparadores interrompem a projeção de fluidos e se aproximam dos médiuns, fazendo-se pessoalmente sentidos. Os médiuns devem, portanto, sentir, perceber a aproximação e/ou a presença das entidades à sua volta.

A diferença aqui está no fato de, como os fluidos não estão mais sendo projetados sobre os pontos sensíveis, os médiuns terem que perceber a “movimentação” das entidades de forma mais abrangente, sem estar focados em um ou dois pontos específicos. É como se os médiuns passassem a sentir, ver e perceber com todo o corpo, registrando a presença dos amparadores ao seu lado.

Desta vez os médiuns não estão recebendo qualquer estímulo de sensibilidade, cabendo unicamente a eles perceber a aproximação e o afastamento das entidades, de maneira geral.

Esta capacidade bem desenvolvida permite aos médiuns prever e até evitar aproximações e contatos com pessoas, encarnadas e desencarnadas, negativas, hostis ou desequilibradas.

Contato

Nesta fase, os instrutores espirituais, já tendo se aproximado dos médiuns, tocam, estabelecem contato com os mesmos, atuando sobre os chacras e a aura, de forma a serem realmente sentidos pelo tato psíquico ou energético.

Este contato pode ser feito com as mãos ou em áreas maiores, interpenetrando parcialmente a aura e o perispírito do médium. Pode também ser feito nos chacras do duplo, nos plexos nervosos e glândulas do físico ou nos pontos mais sensíveis, anteriormente observados.

Quando o contato se dá pelos chacras, o médium sentirá breve manifestação de sua mediunidade, uma vez que os amparadores estarão agindo sobre o duplo.

Quando o contato ocorre pelos plexos e glândulas do físico, as manifestações serão reflexas, como tremores, espasmos e repuxamentos nas áreas atingidas pelo plexo e a glândula acionados.

Quando, no entanto, o contato ocorre nos pontos mais sensíveis, as sensações serão muito mais nítidas e localizadas que pelos modos anteriores, e serão também mais intensas que nas fases de percepção e aproximação.

Envolvimento

Esta fase é o mesmo que o acoplamento áurico.  Nela, os amparadores “envolvem”, energeticamente, a mente dos médiuns, expandindo este envolvimento, na medida do possível, para todo o perispírito, “abraçando-o” com a sua aura.

Quanto maior o envolvimento, menor será o grau de consciência do médium durante o transe. Assim, nas comunicações puramente telepáticas, o envolvimento não passa da mente espiritual, não havendo qualquer contato áurico ou perispiritual mais intenso, podendo, inclusive, as entidades se comunicar a distância, sem estar “presentes” no ambiente do trabalho.

Já nas comunicações inconscientes ou mecânicas, o envolvimento se dá diretamente sobre o órgão ou parte do corpo físico a ser utilizada para a manifestação, estendendo-se, em seguida, a todo o corpo e a aura do médium.

E nas comunicações semiconscientes ou semi mecânicas, o envolvimento acontece tanto na mente, como no órgão ou área do corpo físico relacionada com o tipo de manifestação.

Já nesta fase pode haver comunicação ou transmissão de mensagens, sem que seja necessário chegar à fase seguinte.
               


Manifestação

Esta fase é a finalização do processo, a comunicação propriamente dita e direta da entidade em nosso plano.

Pode ser verbal ou escrita; consciente, semiconsciente ou inconsciente; mecânica ou semimecânica, conforme o tipo de faculdade do médium.




















quinta-feira, 24 de novembro de 2016

DECIFRANDO O PAI NOSSO







“Pai nosso,…”

Já neste início, Jesus lembra claramente dos laços que nos mantém ligados a Divindade. Ao ser interrogado no monte das oliveiras, durante o sermão da montanha sobre a forma certa de se orar. Ora, claro é que Jesus não quis, com isso, criar uma forma ou um modelo para oração que deveria ser seguido com uma cartilha. Prova disso temos quando, o próprio Jesus, aconselha a, quando orarmos, não nos assemelharmos aos hipócritas que se põe de pé e afetadamente oram aos homens e, ainda, para cuidarmos de não tornarmos nossa prece em um multiplicado de palavras que pouco dizem ao coração (1). Jesus, em sua sublime sabedoria e evolução, mostra ao povo da época, ainda muito preso aos ritos e as exteriorizações, que chegar ao Pai por pensamento é simples. Basta haver sinceridade nas palavras e amor ao chamá-lo de Pai.

“…que estás no céu.”

Sem a ideia do Deus presente, do Deus interno, as pessoas da época O imaginavam com uma visão antropomórfica, como um ser pontual que, do céu regia as leis do universo. Mais adiante, Jesus quebra esta distância nos aproximando, em sua prece, do Pai.

“Santificado seja o Teu nome.”

Jesus não veio destruir a lei. Ao contrário, veio cumpri-la até o último iota(2). Mais uma prova disto notamos neste trecho da sua prece quando fazemos a ligação com o segundo mandamento: “Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus”(3). Jesus, cumprindo a lei, glorifica o nome do Senhor em uma expressão de humildade e servidão.

“Venha a nós o Teu reino.”

Como mencionado acima, Cristo com estas palavras, aproxima o Reino de Deus do povo. Mostra também que o Reino de Deus, do qual Jesus se proclama Rei, não se trata de uma nação na Terra, como pensavam alguns da época, mas sim do reino dos céus, que simboliza a vida espiritual que é, realmente, a real.

“Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no céu.”

Com estas palavras, Jesus rogava: cumpra-se na Terra as Tuas leis. Necessitamos ter a consciência de que nada acontece sem estar de acordo com as leis que regem o universo, que são, como disse Jesus, as vontades de Deus. A reencarnação e a lei de causa e efeito são exemplos muito demonstrativos do que o Mestre chamou de a vontade de Deus. Não se trata de uma vontade fútil, autoritária e mutável. Se trata de um conjunto de leis imutáveis e perfeitas funcionando segundo uma inteligência maior, em sua perfeita justiça e sabedoria. Ao elevar nosso pensamento a Deus, devemos ter a consciência de que tudo que pedirmos será realizado segundo nosso merecimento; cumprindo as lei irrevogáveis, imutáveis e perfeitas do Pai. Logo, segundo a vontade Dele(4).

“O pão nosso de cada dia nos dê hoje.”

O pão, como elemento sagrado, representa não só o alimento material mas o alimento espiritual, que podemos entender de várias formas. Assim como o alimento material nutre o organismo com a energia necessária para seu funcionamento, recebemos do Alto o alimento fluídico necessário para mantermos nosso psiquismo equilibrado, para permanecermos com nossos pés firmes no caminho do bem e mantermo-nos perseverantes frente as dificuldades do dia a dia.

“Perdoe as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.”

Com esta frase Jesus reafirma os ensinamentos que passava ao povo: “Quando vos apresentardes para orar, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que está nos céus, também vos perdoe os vossos pecados”(5). Como o povo da época tinha a idéia do Deus punidor e vingativo, atribuíam a Sua ira as conseqüências da lei de causa e efeito. Ensinando os homens a perdoar, Jesus ensina-os também a amenizar os sofrimentos futuros que virão como forma de purgar os erros presentes. Ensinava Ele o caminho do amor, menos penoso que o caminho da dor.

“Não nos deixe cair em tentação, mas sim, livra-nos do mal.”

Jesus tinha a consciência de que todo o mal que possa nos acontecer, e uma forma ou de outra é responsabilidade nossa. Desta forma, assim nos ensina como pedir o pão ao Pai, pedir forças para não nos deixarmos envolver pelas vicissitudes do mundo. Em nenhuma parte, durante a prece, Cristo nos exime de responsabilidades ou pede para nos livrarmos delas. Ao contrário, conhecedor destas dificuldades, nos ensina através da prece, do perdão da humildade e da adoração a Deus a mantermo-nos fortes para caminhar para frente e para cima em direção ao Pai nosso.

“Amém.”



















Bibliografia
1-Mateus, cap. VI, vv. 5-8.
2-Mateus, cap. V, vv. 17,18.
3-Êxodo, cap. XX, vv.5-15.
4-Kardec, A. em O Livro dos Espíritos, cap. I.
5-Marcos cap. XI, vv. 25,26.


Por Vitor Hugo Moreau (Publicado no Boletim GEAE Número 296 de 9 de junho de 1998)

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

GRAFIA DOS ORIXÁS






Desde os primórdios da civilização destaca-se o ser humano, por uma linguagem ou formas de comunicação mais complexa, tal qual a própria complexidade de sua evolução e inteligência assim exigisse.

Esta linguagem se baseava inicialmente em sinais e símbolos que expressavam objetos e fenômenos naturais. Estabelecido o processo evolutivo e dinâmico da natureza, na qual as humanas criaturas destacam-se por uma desenvoltura mais ativa, foram surgindo sinais e respectivas expressões fonéticas, que combinados expressavam os mesmos objetos e fenômenos.

Surgem então os alfabetos primordiais, que nos foram legados através de mestres e divindades, no intuito de conceberem na forma de sinais e sons, aspectos relativos a própria estrutura e dinâmica fenomenológica da criação, do próprio Deus, em sua ação fenomênica.

Saint Yves D`Alveidre, emérito estudioso das raízes religiosas, ressuscitou ao mundo terreno, um tesouro precioso, um elo importantíssimo de conexão com a tradição esotérica, firmada através do alfabeto primordial ou o mais antigo que se conhece. este alfabeto foi revelado ao mundo contemporâneo, através da magna obra, denominada "O ARQUEÔMETRO". Nela, poderemos encontrar o chamado alfabeto adâmico ou vatan, que constitui a forma pela qual as entidades graduadas na Lei de Umbanda se comunicam e via de regra "materializam" muitos dos fenômenos que intermediam entre os planos superiores e o plano físico em que vivemos.

Assim, se estabelece o que denominamos Lei de Pemba, ou seja, a grafia sagrada dos Orixás.

As entidades integradas a lei de Umbanda, na graduação iniciática e esotérica em que se estabelece, só se expressam na forma escrita, através do alfabeto adâmico.

Apesar da revelação maciça de informações, neste sentido, haverem ocorrido através da manifestação de Pai Guiné D`Angola e demais entidades que inspiravam nosso saudoso mestre Yapacany (W W da Matta e Silva), revelações de nosso conhecimento e certamente outras que ignoramos, constituíram e constituem até hoje a comprovação desta grafia junto aos Orixás.

O alfabeto adâmico constitui-se de vogais e consoantes em n´mero de vinte e duas apresentações de ordem fonéticas, que representam aspectos teosóficos e astrológicos, que estabelecem uma espécie de códigos de representação da estrutura básica, fenomênica, em que se estabelece o Universo. A relação de correspondência entre os planos, torna efetiva esta afirmação, atingindo em termos práticos uma captação de energias cósmicas, quando dispostas em níveis de arranjo apropriados a um determinado objetivo.

Por esta razão as entidades assim se expressam, como forma de conseguir uma maior relação de correspondência energética entre os planos físico e astral. desta forma executam os pontos riscados















sábado, 19 de novembro de 2016

MEDIUNIDADE NA PRÁTICA





Necessidade e importância de estudo contínuo

O trabalhador espiritualista precisa saber que o estudo deverá ser uma constante em sua vida, se ele, de fato, quiser ser um trabalhador consciente, equilibrado e de qualidade para a espiritualidade.

Amor ao estudo, sem apego ao que é estudado.

No entanto, amor ao estudo não significa apego ao que é estudado. Ou seja, estudo sim, mas sem fanatismo ou radicalismo com aquilo que se estuda.

O estudante espiritualista e o médium devem ter amor ao hábito de estudar sempre, mas não devem nunca se apegar a qualquer coisa que estudem, uma vez que, mais cedo ou mais tarde, isso poderá receber modificações, complementos ou até ser desmentido, à medida que o homem evolui e a ciência o acompanha.

A leitura como um dos principais meios de estudo.

A literatura espiritualista é, provavelmente, a mais vasta do mundo. Desse modo, um dos meios mais ricos para o estudo espiritual é, com certeza, a leitura.

Os estudantes espiritualistas que tiverem preguiça de ler, revejam sua postura e descubram algum meio de vencer esta preguiça ou a falta de gosto pela leitura.

Aplicação prática do estudo

O estudo é muito importante para todo trabalhador espiritualista, mas de nada adianta o estudo se ele não for levado à prática, se ele não deixar de ser teoria para se transformar em vivência, em experiência.

O espiritualista que muito estuda e pouco pratica, torna-se superficial, pois falta-lhe a profundidade que somente a prática e a vivência direta proporcionam.

“Conhecimento é uma coisa, realização espiritual positiva e viva é outra coisa. O conhecimento teórico pode viver sua vida sem, todavia, realizar algo de positivo e atuante no campo espiritual... "










quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O “ ATENDIMENTO FRATERNO “ OU CONSULTA DO MEDO





É comum nos dias atuais, muitos se referirem a Umbanda como "uma religião do medo" devido a experiências nada agradáveis que tiveram em alguns locais levantando a bandeira de "casa de caridade".

Devido à falta de estudo e despreparo de alguns dirigentes e médiuns, as manifestações nos terreiros são encaradas da forma alegórica que muitos as denominam pelo que ouviram falar ou por entendimento próprio.

Um exemplo claro disso é infelizmente a alusão que fazem da figura dos Exus guardiões dos templos de Umbanda a figura do demônio a começar pela própria imagem que se vende nas casas do ramo onde a figura bestial impera e quase 99,9% dos mesmos não se apresentam assim.

Outro exemplo clássico é de nossas amadas Pombagiras que são comparadas a mulheres da vida.

Costumo sempre dizer que "ferramenta enferrujada, o trabalho não rende como se espera" o preparo é essencial em qualquer seguimento de nossas vidas e dentro da religiosidade da Umbanda não é diferente!

Hoje muitos médiuns migram para os terreiros por que lá as coisas são mais fáceis, não necessita de estudo e é só entrar que tudo acontece e na manifestação mediúnica, se vê muito mais do intimo do médium do que da essência da própria entidade se manifestando.

O uso de palavrões e linguajar baixo ficou patenteado em certa classe de espíritos taxando assim nossa religião como leviana por parte daqueles que a não conhecem em sua raiz deixado pelo CABOCLO DAS 7 ENCRUZILHADAS.

Infelizmente são poucas ainda hoje as casas sérias de Umbanda que promovem o estudo e o desenvolvimento mediúnico de seus médiuns, além de dirigentes extremamente despreparados para exercer tal função.

Já é chegada a hora de descortinar o véu que turva as vistas daqueles que ainda vivem de mitos e lendas nas manifestações mediúnicas na Umbanda.

Estudo, disciplina, seriedade e acima de tudo o espírito fraterno de caridade devem sempre tomar a frente nas casas de caridade Umbandista.

Como os afins se atraem em qualquer circunstância, casa preparada, trabalho sério, trabalho sério, consulente satisfeito, a religião cresce e conceito e respeito.

A contra tempo, casa despreparada, o trabalho não acontece, consulente insatisfeito, a Umbanda vira infelizmente o que presenciamos em dias atuais.


E você , que atendimento sua casa prática?









terça-feira, 15 de novembro de 2016

EXERCENDO A MEDIUNIDADE





HARMONIZAÇÃO INICIAL, LIMPEZA e ENCERRAMENTO

Todo trabalho mediúnico deve ter começo, meio e fim, ou seja, sequência lógica e programa de atividades. E cada uma dessas “partes” deve acontecer em sincronia com a atividade de amparadores e mentores que estejam dirigindo ou colaborando com as atividades do plano físico.

Para que isso aconteça é interessante que o trabalho tenha um programa, uma escala de tarefas, uma sequência lógica de etapas, que ajude encarnados e desencarnados a trabalharem de forma sincrônica, otimizando não só o tempo, mas também as energias físicas, mentais e espirituais de todos.

Em geral, um trabalho mediúnico básico tem o seguinte roteiro ou programação:

- harmonização inicial ou preparação;
- atendimento, orientação ou assistência a entidades desencarnadas e/ou a assistidos;
- limpeza de trabalhadores encarnados;
- recepção de mensagens e orientações de mentores ou amparadores presentes;
- encerramento.


Preparação

A preparação, muito mais do que uma saudação aos espíritos presentes ou dirigentes do trabalho, muito mais que um ritual, é uma providência necessária, que garante a homogeneização e a harmonização dos pensamentos, sentimentos e energias dos participantes, encarnados e desencarnados. Com todos os trabalhadores do grupo focando sua atenção no mesmo alvo, sendo conduzidos pelas palavras de uma única pessoa, visualizando as mesmas imagens, ou imagens criadas a partir da mesma essência ou ideia, é muito mais fácil conseguirmos um campo energético coletivo (ou egrégora) homogêneo, coeso, harmônico, voltado para os mesmos objetivos.

Além disso, durante esta preparação e harmonização inicial, os amparadores aproveitam para nos ajudar a trabalhar nossas próprias energias, gerando as vibrações diferenciadas mais apropriadas ao trabalho que deverá ser realizado, participando ainda da limpeza da aura e dos chacras de todos, para que a sensibilidade possa estar o mais ativa e intensificada possível.

Durante esta preparação, é possível ainda fazer a sintonia com a atmosfera fluídica do ambiente, preparada muitas horas antes pelos amparadores, para garantir segurança e eficiência aos trabalhos, de acordo com os serviços a serem desenvolvidos naquela reunião.

Como vemos, muito mais do que um ritual, a preparação da reunião mediúnica destina-se à criação da infraestrutura energética e espiritual necessária ao trabalho, disponibilizando recursos fluídicos e vibratórios de acordo com as necessidades dos trabalhadores e dos assistidos.

Limpeza

A limpeza, como o próprio nome diz, destina-se à higienização e rearmonização dos trabalhadores, após os trabalhos, especialmente naqueles destinados à orientação a desencarnados e ao atendimento a assistidos. Para isso, qualquer prática energética bem feita, em perfeita sintonia com os amparadores, será suficiente.

Por mais que os trabalhadores estejam sintonizados aos amparadores durante os trabalhos, sempre há desgaste de energia e algum desequilíbrio pelo contato com as emoções, diversas situações espirituais e energias daqueles que foram atendidos.

Além disso, como seres humanos imperfeitos, os médiuns também estão sujeitos aos desequilíbrios, à desarmonia, devendo, portanto, ter o cuidado de restabelecer e manter seu padrão vibratório sempre que necessário.

Durante a limpeza, os amparadores presentes não só ajudarão os médiuns a retirarem de sua aura e chacras as energias mais densas e nocivas que, por acaso, tiverem se instalado durante os trabalhos, como também os ajudarão a repor as energias despendidas nos atendimentos e nas manifestações, distribuindo-as de forma a restabelecer o equilíbrio energético de seus corpos.


Encerramento

Assim como fazemos a preparação, para homogeneizarmos energias e para nos sintonizarmos com a atmosfera fluídica do ambiente, devemos também fazer o encerramento, para nos desligarmos dessa atmosfera e das energias do trabalho.

Em verdade, este procedimento tem muito mais efeito psicológico e sentimental, do que propriamente prático, já que se destina a “sugestionar” positivamente os participantes encarnados a se desligarem dos atendimentos, dos casos que passaram pelo grupo, das energias movimentadas durante o trabalho, bem como a induzi-los ao sentimento de gratidão, saudável e elevado, para com os amparadores, que os ajudaram e orientaram, e para com o Criador que permitiu a realização da reunião.













domingo, 13 de novembro de 2016

A MELHOR TÉCNICA É O AMOR







O Amor é a energia que mantém o universo e tudo o que nele existe. Sem o amor do Criador, nada existiria, nada se sustentaria, não haveria transformação. Sem o amor incondicional de Deus por nós, nada seríamos e nada poderíamos realizar.

É na força do Amor, o Amor-Deus, o Amor que É, o Amor que existe sem ter sido criado, que todos nos movemos, que todos existimos, vivemos, pensamos e sentimos. Tudo que experimentamos é o Amor Maior agindo em nós, por nós e para nós. Somente pelo amor podemos realizar com Deus, podemos agir no mundo de Deus, em sua criação.

O médium é também obra e, ao mesmo tempo, ferramenta de Deus, pois é através dele que Deus se revela um pouco mais à consciência humana, tão presa à ilusão que a cerca neste mundo material.

No médium, tem Deus mais um caminho para o coração humano. E pelo médium, podemos todos entender um pouco melhor o Deus que vive em nós, mas não enxergamos, o Deus que nos ama tanto que nos deu também a mediunidade para que pudéssemos nos aprofundar em seus mistérios.

Todo médium deve ter consciência de que é também um pouco médium de Deus, da Vida, do Amor que É e tudo permeia. Todo médium precisa saber-se efeito de Deus, da vontade divina, da sabedoria infinita, para compreender que sua missão na mediunidade nada mais é do que expressar esse

Amor que a todos envolve, nutre, sustenta e transforma, sendo imutável e constante em si mesmo.

Para ser fiel à sua missão, portanto, deve o médium viver mergulhado em amor. Amor por Deus, pela criação, pelas criaturas e por si mesmo. Amor que se revela em respeito, em virtude, em fraternidade.

Amor que se apoia também em estudo, em conhecimento, em razão. Amor que se equilibra, serenamente, entre o êxtase da fé e a concepção do intelecto.

Sem este Amor, a mediunidade torna-se estéril e fria, pois nada inspira à vida a não ser arrogância e desencanto. Sem este amor que alimenta a razão e nela se apoia, o médium nada percebe de si mesmo e de sua tarefa. Nada sabe dos propósitos de sua missão e nada intui da verdadeira Vida, a Vida que representa.

Sem conhecimento, a mediunidade torna-se cega, irresponsável e fanática, e nada acrescenta à humanidade a não ser medo, ignorância e superstição. Sem o conhecimento que ilumina o coração, o médium pouco compreende de si e de Deus, pois age às cegas, sem poder entender os fenômenos que o alcançam e não pode controlar.

Cabe ao médium, portanto, ser instrumento preciso e fiel do amor de Deus pelos homens, estudando sempre, aprendendo cada vez mais, para se fazer mais e mais amoroso em sua mediunidade.

Cabe ao médium sintetizar, em si mesmo, amor e conhecimento, levando não somente técnica ao seu trabalho, mas também sabedoria, equilíbrio, discernimento, serenidade, para que no exercício de sua mediunidade reflita-se somente a melhor técnica, a essência de tudo: o AMOR.



















quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O TRABALHO NA UMBANDA






" O trabalho na Umbanda impõe mudanças profundas nos pensamentos, que precisam de tempo para serem consistentes e interiorizados no modo de vida do médium em aprendizado. Ele, conscientemente, deve livrar-se das emoções e dos sentimentos do ego inferior que atingem os corpos mental e astral.

Com a sutilização desses envoltórios do espírito imortal, por meio da repercussão vibratória ocasionada pela substituição definitiva da matéria densa que os forma, propiciada por novos pensamentos constantes e mais elevados, esses veículos da consciência acabam " refinados" e os chacras serão ajustados naturalmente às emanações fluídicas superiores dos guias e protetores.

A Umbanda, por ser canal aberto a entrechoque vibratório com o Astral inferior, implica maiores obstáculos aos médiuns. A prática mediúnica umbandista tem de ser continuada por longo tempo, sem interrupções e trilhada com reverência e devoção esmeradas."



















Ramatis

A Missão da Umbanda

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A PROCURA DE UM MILAGRE






É comum ouvir-se o desabafo humano diante da ineficácia dos “terreiros” da vida. Desalentados confessam que já fizeram de tudo, cumpriram ao pé da letra todas as instruções recebidas das entidades e nada de solução para os graves problemas que os assolam. Chegam à conclusão de que tudo não passa de um engodo, de encenação, de um circo onde atores amadores fingem que recebem seus guias, se é que eles existem.

Pobres criaturas! Quem somos nós, pequenos humanos diante da insondável vastidão do Universo? Que concepção errônea fazemos de Deus Pai e das sublimes manifestações do Astral permitidas por Ele!

Não percebemos que a solução e a procura da verdade encontram eco dentro de nós. É em nosso âmago que nos deparamos com a resposta. É necessário que deixemos aflorar a vontade de se modificar, de se organizar interiormente. Enfim, toda base dessa procura deve ter origem no “dentro de nós”, no “dentro para fora”.

A transformação só ocorre se limparmos, arejarmos, perfumarmos, imantarmos com pensamentos positivos a nossa casa interior, associada à vontade férrea de conquistá-la e tê-la.

Não se é possível alcançar a saúde física, o equilíbrio emocional num relacionamento, a vitória no campo material se ocorre o desequilíbrio intrínseco.
Conscientes do desejo de mudança, façamos uma análise profunda. Errar, todos erramos. Não tenhamos vergonha de admitir nossas fraquezas. Não nos esqueçamos de que é mais cômodo colocar a culpa das mazelas no ombro do outro, na vida, na sociedade, no governo...

Assim, as sábias mensagens do Astral Superior que nos vêm sob a roupagem de Criança, Caboclo e Preto-Velho envolver-nos serenamente trazendo um alento para nossas angústias, o passe fluídico, a palavra amiga terão ressonância dentro de nós, porque assim o permitirmos e nos predispusermos. Sentiremos em nosso ser vibrar com Força Divina a Luz da Umbanda vinda através da pureza das Crianças, da fortaleza do Caboclo e da sabedoria de vida do Pai-Velho.

Quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça; quem tiver olhos para ver que veja; quem tiver força interior, que deixe vir o despertar consciencial para começar a viver a Mensagem Sapientíssima de Zambi, Cristo Oxalá e seus Mensageiros.