sábado, 26 de novembro de 2016

DESENVOLVENDO A MEDIUNIDADE - MÉTODO DAS CINCO FASES







Sentindo dificuldade em encontrar médiuns realmente bem preparados para o trabalho, sem desequilíbrios ou desvios teóricos e práticos no exercício da mediunidade, Edgard Armond desenvolveu, ainda na década de 50, na FEESP, um método para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de médiuns, que chamou “Método das Cinco Fases”. Ao que parece, este foi o primeiro e, talvez, o único método de aprendizado mediúnico sistematicamente desenvolvido com base no estudo, no acompanhamento e na observação prática de médiuns em atuação.


Percepção de fluidos

Nesta fase, os amparadores encarregados da instrução do grupo estudam o organismo dos médiuns e registram os seus pontos mais sensíveis, medindo o grau de sensibilidade de cada um.

Em seguida, os amparadores que projetem jatos de fluidos sobre os pontos observados em cada um dos médiuns, os quais devem, então, perceber, sentir esta projeção.

Aproximação

Nesta fase, os amparadores interrompem a projeção de fluidos e se aproximam dos médiuns, fazendo-se pessoalmente sentidos. Os médiuns devem, portanto, sentir, perceber a aproximação e/ou a presença das entidades à sua volta.

A diferença aqui está no fato de, como os fluidos não estão mais sendo projetados sobre os pontos sensíveis, os médiuns terem que perceber a “movimentação” das entidades de forma mais abrangente, sem estar focados em um ou dois pontos específicos. É como se os médiuns passassem a sentir, ver e perceber com todo o corpo, registrando a presença dos amparadores ao seu lado.

Desta vez os médiuns não estão recebendo qualquer estímulo de sensibilidade, cabendo unicamente a eles perceber a aproximação e o afastamento das entidades, de maneira geral.

Esta capacidade bem desenvolvida permite aos médiuns prever e até evitar aproximações e contatos com pessoas, encarnadas e desencarnadas, negativas, hostis ou desequilibradas.

Contato

Nesta fase, os instrutores espirituais, já tendo se aproximado dos médiuns, tocam, estabelecem contato com os mesmos, atuando sobre os chacras e a aura, de forma a serem realmente sentidos pelo tato psíquico ou energético.

Este contato pode ser feito com as mãos ou em áreas maiores, interpenetrando parcialmente a aura e o perispírito do médium. Pode também ser feito nos chacras do duplo, nos plexos nervosos e glândulas do físico ou nos pontos mais sensíveis, anteriormente observados.

Quando o contato se dá pelos chacras, o médium sentirá breve manifestação de sua mediunidade, uma vez que os amparadores estarão agindo sobre o duplo.

Quando o contato ocorre pelos plexos e glândulas do físico, as manifestações serão reflexas, como tremores, espasmos e repuxamentos nas áreas atingidas pelo plexo e a glândula acionados.

Quando, no entanto, o contato ocorre nos pontos mais sensíveis, as sensações serão muito mais nítidas e localizadas que pelos modos anteriores, e serão também mais intensas que nas fases de percepção e aproximação.

Envolvimento

Esta fase é o mesmo que o acoplamento áurico.  Nela, os amparadores “envolvem”, energeticamente, a mente dos médiuns, expandindo este envolvimento, na medida do possível, para todo o perispírito, “abraçando-o” com a sua aura.

Quanto maior o envolvimento, menor será o grau de consciência do médium durante o transe. Assim, nas comunicações puramente telepáticas, o envolvimento não passa da mente espiritual, não havendo qualquer contato áurico ou perispiritual mais intenso, podendo, inclusive, as entidades se comunicar a distância, sem estar “presentes” no ambiente do trabalho.

Já nas comunicações inconscientes ou mecânicas, o envolvimento se dá diretamente sobre o órgão ou parte do corpo físico a ser utilizada para a manifestação, estendendo-se, em seguida, a todo o corpo e a aura do médium.

E nas comunicações semiconscientes ou semi mecânicas, o envolvimento acontece tanto na mente, como no órgão ou área do corpo físico relacionada com o tipo de manifestação.

Já nesta fase pode haver comunicação ou transmissão de mensagens, sem que seja necessário chegar à fase seguinte.
               


Manifestação

Esta fase é a finalização do processo, a comunicação propriamente dita e direta da entidade em nosso plano.

Pode ser verbal ou escrita; consciente, semiconsciente ou inconsciente; mecânica ou semimecânica, conforme o tipo de faculdade do médium.




















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