Normalmente, quem
frequenta um Centro Espírita não se sente cômodo em apenas receber atenção.
Chega o momento em que a
pessoa, além de buscar auxílio para suas dores, entende que é necessário ir
além e fazer algo em favor do próximo; é quando nasce o interesse pelos
trabalhos sociais da Casa ou pela participação em reuniões e trabalhos focados
em áreas específicas.
“Porém, é preciso lembrar
que quando assumimos uma responsabilidade temos que cumpri-la até o fim, visto
que há uma equipe que trabalha paralelamente ao nosso corpo funcional. Desistir
ou fazer um trabalho pela metade somente atrapalha o trabalho da equipe
(encarnada e desencarnada) designada para acompanhar e desempenhar a função.
As afeições existem e podem ser prazerosas ou
desagradáveis dependendo do nosso grau de sintonia e harmonização. Portanto,
mantermos em equilíbrio é sinal de que estaremos sempre em sintonia com a
espiritualidade.
A disciplina exigida
dentro da Casa Espírita não é somente para nós freqüentadores encarnados. Ela é
exigida de toda a equipe espiritual que trabalha na casa. Até mesmo Kardec na
época da codificação da Doutrina Espírita se curvou á questão da disciplina
para completar os trabalhos de pesquisa junto aos espíritos. “Quando Allan
Kardec se propôs a investigar os fenômenos espíritas colocou-se logo em contato
com os Espíritos Superiores que passaram a orientá-lo quanto aos trabalhos de
pesquisa. Uma das primeiras questões que vieram á baila foi a da organização e
de horários predeterminados.
Dessarte, passamos ao
conhecimento das existências básicas para trabalhos de natureza mediúnica,
repetindo-se nos recentemente Emmanuel (Guia espiritual de Chico Xavier) o
ensinamento, quando, arguido sobre condições ideais para o trabalho de
intercâmbio entre os dois mundos, respondeu-nos: “-
O que é necessário? Três
coisas: disciplina, disciplina, disciplina”.
Fonte: Revista Espiritismo
outubro/2010 Ana Paula Pavão.
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