Uma das frases mais
tradicionais da nossa religião afirma: “ Na Umbanda se entra pelo amor ou pela
dor “.
Em que pese as diferentes
interpretações que o texto possa induzir, o certo é que a Umbanda exige uma
reforma íntima de todo seu adepto. Seja um médium de trabalho ou apenas aquela
pessoa que frequenta assiduamente um terreiro para um passe , a mudança é
necessária.
Afinal, se no Astral as
entidades de luz que nos escolheram para dar continuidade ás suas missões, buscam
a evolução, é natural que intercedam de forma favorável para que seu aparelho,
aqui na terra, também evolua. Do contrário, qual a razão para sermos escolhidos?
E, mesmo sem incorporar,
você é agraciado com um passe, consulta, desobsessão ou qualquer outro trabalho
magistico, uma razão evidente é a de que as entidades de luz também desejam seu
crescimento espiritual.
Diante disso não adianta
ficarmos apenas lamentando as chances perdidas, ou a falta de sorte, ou pior
ainda, justificarmos à ausência de nosso crescimento à falta de ajuda de nossas
entidades, ou dos mentores espirituais de determinado terreiro.
É necessário o quanto
antes realizarmos uma auto-análise e buscarmos, com mais absoluta isenção,
nossas falhas e defeitos, para tentarmos nos modificar.
Não basta ficar aguardando
o milagre cair dos céus, temos que modificar nosso comportamento, nossos
pensamentos, nossas palavras, gestos e atitudes.
Somente com a reforma
íntima poderemos evoluir espiritualmente e, consequentemente, de acordo com o
nosso merecimento, evoluir materialmente também.
Portanto deixemos de lado
a vaidade, o orgulho, a inveja, o ódio, a intolerância, enfim, todos aqueles
sentimentos inerentes ao ser humano, e passemos a valorizar o amor, a fraternidade,
o respeito, a tolerância e a humildade.
Agindo dessa forma,
certamente, estaremos na Umbanda pelo amor e não pela dor.
Saravá a todos.
Inivio da Silva Borda
Informativo AELA AGO 2010
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