segunda-feira, 13 de maio de 2013

SALVE PRETOS VELHOS QUERIDOS

SALVE PRETOS VELHOS QUERIDOS




Os pretos-velhos levam a força de Deus (Zambi) a todos que queiram aprender e encontrar uma fé. Sem ver a quem, sem julgar, ou colocando pecados. Mostrando que o amor a Deus, o respeito ao próximo e a si mesmo, o amor próprio, a força de vontade e o encarar o ciclo da reencarnação podem aliviar os sofrimentos do karma e elevar o espírito para a luz divina. Fazendo com que as pessoas entendam e encarem seus problemas e procurem suas soluções da melhor maneira possível dentro da lei do dharma e da causa e efeito.

Eles aliviam o fardo espiritual de cada pessoa fazendo com que ela se fortaleça espiritualmente. Se a pessoa se fortalece e cresce consegue carregar mais comodamente o peso de seus sofrimentos. Ao passo que se ela se entrega ao sofrimento e ao desespero enfraquece e sucumbe por terra pelo peso que carrega. Então cada um pode fazer com que seu sofrimento diminua ou aumente de acordo como encare seu destino e os acontecimentos de sua vida: "Cada um colherá aquilo que plantou. Se tu plantaste vento colherás tempestade. Mas, se tu entenderes que com luta o sofrimento podeis tornar-se alegria vereis que deveis tomar consciência do que foste teu passado aprendendo com teus erros e visando o crescimento e a felicidade do futuro. Não sejais egoísta, aquilo que te fores ensinado passai aos outros e aquilo que recebeste de graça, de graça tu darás. Porque só no amor, na caridade e na fé é que tu podeis encontrar o teu caminho interior, a luz e DEUS".Salve todos os PRETOS-VELHOS, que DEUS os iluminem e os abençoem. A todos os PRETOS-VELHOS que trabalham nesse mundo e no outro com muito amor.

P.E. 1997



                                                  
Vou te contar uma história
De um preto que nem carvão:
Não venceu, não teve glória,
Nessa nossa encarnação.
Preto Velho foi escravo,
Seu companheiro? Um chicote.
Conheceu bem cedo o travo
De ser vendido num lote.
Apanhou, foi castigado,
Sem motivo, sem razão.
Seu? Ficar cansado
De carregar um grilhão.
De manhã cedo, acordava
E dizia uma oração;
Para quem o escravizava
Pedia sempre perdão.
A noitinha, se deitava
Moído de trabalhar,
Com a força da Fé, rezava
E começava a sonhar:
Sonhava com os Òrìsàs,
Num mundo de liberdade;
Num mundo de Bem, sem isto
Que se chama de maldade


 









Nenhum comentário:

Postar um comentário