Costumeiramente, estamos
envoltos em pensamentos que nos levam a lugares e situações diversas, nas quais
somos interrogadores e interrogados ao mesmo tempo; senão, vejamos. Nas viagens
que o médium faz dentro de si mesmo afloram muitas interrogações, como:
- Será que sou um bom médium?
- Por que não consigo sentir as entidades como eu queria?
- O que devo fazer para melhorar meus contatos espirituais?
- Como será a sessão de amanhã?
- Qual será a minha entidade? Gostaria tanto de vê-la!
- O que é ser certo? Será que é mudar o cotidiano de qualquer ser
humano comum?
São interrogações frequentes
e não desnecessárias, e muito menos vulgares. Essas viagens são de primordial
relevância para nossa evolução. É certo que não devemos criar situações
fenomênicas para nós, e perante outros, mesmo que isso nos traga uma satisfação
passageira; o importante é servir sempre.
A curiosidade do amanhã,
no médium, é muito frequente e ansiosa, só que ele no fundo sabe que já é o
ontem, pois ele já viveu esses momentos, e as interrogações nada mais são do
que a necessidade de aprimoramento mais rápido que precisa.
Nessas interrogações,
quando sinceras, estamos sempre unidos, médium e entidades, e damos aquilo que
o momento determina, mas uma verdade é clara e cristalina: traz uma felicidade
muito grande.
As respostas para as
interrogações mediúnicas são dadas em tempo exato, nem antes nem depois, no
momento certo, para virem tranquilas e bem conscientes, pois para os médiuns
com a chama da verdade, sempre terão uma resposta honesta de amigos
espirituais, conquistados há tempos.
Mas todas as respostas,
tanto quanto forem interrogações, traduzem-se numa única que faço, a todos
agora: Vocês são felizes por serem médiuns? Se sim, e se a resposta for do fundo d’alma, eis aí, então, a resposta de
tudo e ninguém e nada poderá detê-los agora e para sempre.
Irmãos, é muito bom e
reconfortante ser médium.
Seja
feliz.
Caboclo Sete Flechas
COLETÂNEA AELA