A caridade não se faz, se
pratica. A cada novo dia, a cada hora da vida. Não se leva nada do mundo a não
ser a lição aprendida, a sabedoria absorvida, as emoções guardadas e a caridade
que se pratica – fundamental para todo aquele que conhece e descobre que a
caridade é a fonte da alma que ilumina o caminho. Nenhuma força maior da
natureza rompe ou desfaz quem atua com a caridade, pois ela é reconhecida e
contemplada, e nada e nem ninguém contraria ou desvirtua este comportamento
sereno e firme.
A caridade é a semente de
proveito e de resultado, no entanto, não se comercializa, não é gerada à força
e nem pela brutalidade. Aquele que vive com a culpa não conhece a caridade, mas
sim com a fútil e desagradável ação de fazer, pois deve e se cobra. Aquele prefere
bens materiais ou ter atos egoístas, não conhece a caridade, mas sim o bem de
consumo, a palavra que negocia a alma em momentos breves e fugazes.
Pare, pense e remonte seus
ideais. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Plante sementes de
caridade como: dar uma palavra, saber ouvir uma palavra, sentar ao lado de
alguém, acompanhar alguém, ter tempo para dividir com alguém, manter uma porta
aberta para receber alguém, e para acolher uma alma. Na próxima esquina que
passar e surgir um pedido como: “você tem um tempo para mim?”, pense e analise,
mas não se afaste.
A caridade é iniciada no
lar, acompanha os amigos, os colegas, os dependentes do seu trabalho, os
vizinhos e toda pessoa que passar em sua vida. Todos estão ligados a esta
força, pois a caridade nada mais é que uma fonte que incentiva, alegra,
gratifica e nos torna almas evoluídas e carismáticas.
Abençoado é aquele que
pratica a caridade com o coração e a razão, pois tudo no universo é equilíbrio,
fonte do ser e do saber.
Texto de Tacia Izind
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