Desde o advento da
humanidade no globo terrestre, a natureza tem sido fonte inesgotável de
recursos bioenergéticos para a criação, evolução e sedimentação dos vários
organismos que a compõem. As antigas religiões orientais como o Bramanismo,
Induísmo, Confucionismo, Budismo, além dos cultos Ameríndios e Africanistas,
sempre valorizaram a natureza como essência catalisadora de energias para
equilibrar a psico-fisiologia do ser humano.
É da natureza que se
extrai os elementos necessários ao reajustamento das faculdades
biopsicomotoras, tão importantes à mente, ao espírito e a parte corpórea. É na
natureza que há uma maior interação entre o plano material e o astral. Em
contato com rios, florestas, cachoeiras, mares, campinas etc., absorvemos as
vibrações emanadas do Cosmo, que são recepcionadas por estes sítios de captação
fluídico-espiritual. É na natureza que encontramos o habitat de certas formas
espirituais, de evolução diferente dos seres humanos, chamados por alguns de
gnomos, silfos, salamandras, ondinas etc., o que na Umbanda nomeamos Elementais
ou Espíritos da Natureza.
Os Elementais são os
responsáveis pela manipulação etérea dos materiais existentes nestes sítios
vibracionais, condensando partículas energéticas que muitas vezes são
utilizadas por Caboclos, Pretos-Velhos, Exus e Crianças, dentre outros, para
trabalhos de cura, desobsessão, neutralização de demandas e assim por diante.
Tal importância têm os
Elementais na dinâmica telúrico-cósmica que Allan Kardec, no Livro dos
Espíritos, no capítulo destinado à categoria e classe dos seres espirituais,
cita a existência de seres (os Elementais) responsáveis pela proteção, cultivo
e manipulação de elementos atinentes aos diversos campos vibratórios.
Com a anunciação da
Umbanda no plano físico em 15 de novembro de 1908 pelo Caboclo das Sete
Encruzilhadas, forma fixadas diretrizes para o correto e integral
desenvolvimento desta Corrente Astral. Dentre estas diretrizes, encontramos o
culto, o trato e o usufruto, por parte de médiuns e espíritos, dos benefícios
alojados nestes logradouros naturais.
O Caboclo das Sete
Encruzilhadas sempre orientava quanto a importância dos trabalhos efetuados nos
rincões da natureza, no tocante principalmente a limpeza, reajustamento e
fortalecimento dos centros de força (chakras) e plexos nervosos, desintoxicação
perispiritual, e assepsia da aura.
Alguns pensam que as
florestas, rios, mares, pedreiras etc. São lugares somente destinados a
louvação dos Orixás, o que é um engano. Em realidade, quando nos direcionamos a
estes lugares, somos nós, médiuns, que recebemos as graças e os cuidados que
todo aquele que serve de medianeiro à ação dos espíritos bons necessita ter.
Durante um gira ou sessão
nos campos vibratórios, somos ofertados por nossos Guias e Protetores com uma
contínua carga de fluídos positivos, cujos elementos constitutivos são
retirados das flores, folhas, raízes, água doce, água salgada etc. Neste aspecto,
o trabalho de nossos amigos espirituais é facilitado, pois estando seus
aparelhos em contato direto com a natureza, e por isto sujeitos à influência
das energias dali emanadas, a missão de impregnação fluídica positiva torna-se
mais eficaz, o que seria difícil acontecer longe destes campos. Devido ao
acúmulo de cargas eletromagnéticas densamente negativas sobre as cidades,
produto do atual estágio consciencional e comportamental das pessoas, os
fluídos dos sítios vibratórios sofrem, quando direcionados a outro lugar, o
ataque de energias negativas chamadas formas-pensamento e também de espíritos
de baixa vibração (kiumbas desqualificados), que impedem, total ou
parcialmente, que aquelas energias cheguem ao seu destino.
Desta forma, a natureza
constitui-se em fonte de equilíbrio, reequilíbrio, harmonização,
desintoxicação, assepsia, imantação e caridade, frente aos trabalhos de
Umbanda.
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