terça-feira, 30 de setembro de 2014

XANGO É CORISCO NASCEU NA TROVOADA




Xangô é o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é razão, despertando nos seres o senso de equilíbrio e equidade, já que só conscientizado e despertado para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo.

Comentar sobre o Orixá Xangô é dispensável, pois é muito conhecido dos praticantes da Umbanda. Logo, nos limitamos a comentar alguns de seus aspectos (qualidades, atributos e atribuições).

O Orixá Regente Planetário individualiza-se nos Sete Orixás Essenciais, que se projetam energética, magnética e vibratoriamente, e criam sete linhas de forças ou irradiações bipolarizadas, pois surgem dois polos diferenciados em positivo e negativo, irradiante e absorvente, ativo e passivo, masculino e feminino, universal e cósmico.

Uma dessas projeções é a do Orixá da Justiça Divina que, ao irradiar-se, cria a linha de forças da Justiça, pontificada por Xangô e Egunitá (divindade natural cósmica do Fogo Divino).

Na linha elemental da Justiça, ígnea por excelência, Xangô e Egunitá são os polos magnéticos opostos. Por isso eles se polarizam com a linha da Lei, que é eólica por excelência.

Logo, Xangô polariza-se com a eólica Iansã e Egunitá polariza-se com o eólico Ogum, criando duas linhas mistas ou linhas regentes do Ritual de Umbanda Sagrada.

O Orixá Xangô é o orixá natural da Justiça e está assentado no polo positivo da linha do Fogo Divino, de onde se projeta e faz surgir sete hierarquias naturais de nível intermediário, pontificadas pelos Xangôs regentes dos polo e níveis vibratórios intermediários da Linha de Forças da Justiça Divina.

Esses sete Xangôs são orixás naturais; são regentes de níveis vibratórios; são multidimensionais e irradiadores das qualidades, dos atributos e das atribuições do Orixá Maior Xangô.

Eles aplicam os aspectos positivos da Justiça Divina nos níveis vibratórios positivos e polarizam-se com os Xangôs cósmicos, que são os aplicadores dos aspectos negativos da Justiça Divina. Como na Umbanda quem lida com os regentes dos aspectos são os Exus e as Pombagiras, então não vamos comentá-los e nos limitaremos aos regentes dos polos positivos intermediários, que formam suas hierarquias de Orixás Intermediadores, que pontificam, na Umbanda, as linhas de trabalhos espirituais.

Esses Xangôs intermediários, tal como todos os Orixás Intermediários, possuem nomes mantras que não podem ser abertos ao plano material. Muitos os chamam de Xangô da Pedra Branca, Xangô Sete Pedreiras, Xangô dos Raios, Xangô do Tempo, Xangô da Lei, etc. Enfim, são nomes simbólicos para os mistérios regidos pelos orixás Xangôs intermediários. Só que quem usa esses nomes simbólicos não são os regentes dos polos magnéticos da linha da Justiça, e sim os seus intermediadores, que foram “humanizados” e regem linhas de caboclos que se manifestam no Ritual da Umbanda Sagrada, comandando as linhas de trabalhos de ação e de reação. Eles são os aplicadores “humanos” dos aspectos positivos da justiça divina.




SINCRETISMO

Nasceu na Dalmacia (Iugoslávia) no ano 342. São Jerônimo cujo nome significa "que tem um nome sagrado", consagrou toda sua vida ao estudo das Sagradas Escrituras e é considerado um dos melhores, se não o melhor, neste ofício.

Em Roma estudou latim sob a direção do mais famoso professor de seu tempo, Donato, que era pagão. O santo chegou a ser um grande latinista e muito bom conhecedor do grego e de outros idiomas, mas muito pouco conhecedor dos livros espirituais e religiosos. Passava horas e dias lendo e aprendendo de cor aos grandes autores latinos, Cicero, Virgilio, Horácio e Tácito, e aos autores gregos: Homero, e Platão, mas quase nunca dedicava tempo à leitura espiritual.

Jerônimo se dispôs ir ao deserto a fazer penitência por seus pecados (especialmente por sua sensualidade que era muito forte, por seu terrível mau gênio e seu grande orgulho). Mas lá embora rezava muito, jejuava, e passava noites sem dormir, não conseguiu a paz, descobrindo que sua missão não era viver na solidão.

De volta à cidade, os bispos da Itália junto com o Papa nomearam como Secretário a Santo Ambrósio, mas este adoeceu, e decidiu nomear a São Jerônimo, cargo que desempenhou com muita eficiência e sabedoria. Vendo seus extraordinários dotes e conhecimentos, o Papa São Dâmaso o nomeou como seu secretário, encarregado de redigir as cartas que o Pontífice enviava, e logo o designou para fazer a tradução da Bíblia. As traduções da Bíblia que existiam nesse tempo tinham muitas imperfeições de linguagem e várias imprecisões ou traduções não muito exatas. Jerônimo, que escrevia com grande elegância o latim, traduziu a este idioma toda a Bíblia, e essa tradução chamada "Vulgata" (ou tradução feita para o povo ou vulgo) foi a Bíblia oficial para a Igreja Católica durante 15 séculos.

Ao redor dos 40 anos, Jerônimo foi ordenado sacerdote. Mas seus altos cargos em Roma e a dureza com a qual corrigia certos defeitos da alta classe social lhe trouxeram invejas e sentindo-se incompreendido e até caluniado em Roma, onde não aceitavam seu modo enérgico de correção, dispôs afastar-se daí para sempre e se foi a Terra Santa.

Seus últimos 35 anos os passou em uma gruta, junto à Cova de Presépio. Várias das ricas matronas romanas que ele tinha convertido com suas pregações e conselhos, venderam seus bens e se foram também a Presépio a seguir sob sua direção espiritual. Com o dinheiro dessas senhoras construiu naquela cidade um convento para homens e três para mulheres, e uma casa para atender aos que chegavam de todas partes do mundo a visitar o lugar onde nasceu Jesus.

Com tremenda energia escrevia contra os hereges que se atreviam a negar as verdades de nossa Santa religião. A Igreja Católica reconheceu sempre a São Gerônimo como um homem eleito por Deus para explicar e fazer entender melhor a Bíblia, por isso foi renomado Patrono de todos os que no mundo se dedicam a fazer entender e amar mais as Sagradas Escrituras. Morreu em 30 de setembro do ano 420, aos 80 anos.





















Fonte: http://www.acidigital.com/

Retirado do Livro: Orixás - Teogonia de Umbanda - Rubens Saraceni - Editora Madras  

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