O atendimento ao público
é, ao mesmo tempo, o motivo de existência do Terreiro.
Precisamos entender que a
disciplina e organização são pontos de suma importância para se ter assistência
espiritual. O ideal seria que a harmonia propiciada pela disciplina fosse algo
natural, entretanto, somos obrigados a utilizar certas normas visando um
objetivo maior.
A título de reflexão,
estendemo-nos dizendo que mediunidade é vida e a capacidade de servir como
médium está diretamente ligada a nossa maturidade perante todas as coisas da
vida.
Como podemos entender que Seres Espirituais, já desvencilhados do peso do
corpo físico pelas conquistas morais e sentimentais, possam atuar positivamente
em um médium que tem seu interior agitado pela falta de uma postura adequada perante
a vida?
Sim, afirmamos que não é
possível viver agarrado à matéria, com desejos mesquinhos, alimentando o
egoísmo, a inveja, a ganância, a soberba, a raiva no cotidiano e depois chegar
no terreiro e vestir uma roupa de santinho e esperar que entidades repletas de
amor e sabedoria venham assisti-lo.
Repetimos: mediunidade é
vida e o terreiro é um reflexo do nosso interior.
Por outro lado, a
misericórdia divina faz dos terreiros uma escola de aperfeiçoamento do
pensamento, do sentimento e da ação.
Gradativamente, enquanto
nos acostumamos com a atitude de calma, paciência, tranquilidade, disciplina,
generosidade e humildade que temos que “incorporar”, pelo menos dentro do
terreiro para servir incorporando então as entidades, vamos também adquirindo
valores que vão penetrando cada vez mais fundo na nossa personalidade, nos
modificando para melhor.
Para que serve a
mediunidade se nós não melhoramos com ela?
Retomando, o objetivo e a
finalidade principal, da existência de uma corrente mediúnica e de um Templo Umbandista,
é a prestação de assistência caritativa a todas as pessoas que o procuram, sem
nenhuma distinção, pois devemos ter consciência de que todos são merecedores de
nosso maior respeito.
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