É lícito buscar a cura,
mas não se pode exigi-la, pois ela dependerá da atração e fixação dos fluidos
curadores por parte daqueles que devem recebê-los.
A cura se processa
conforme nossa fé, merecimento ou necessidade.
Quando uma pessoa tem
merecimento, sua existência precisa continuar ou as tarefas a seu cargo exigem
boa saúde, a cura poderá ocorrer em qualquer tempo e lugar, até mesmo sem
intermediários (aparentemente, porque ajuda espiritual sempre haverá).
No entanto, às vezes, o
bem do doente está em continuar sofrendo aquela dor ou limitação, que o
reajusta e equilibra espiritualmente, o que nos faz pensar que nossa prece não
foi ouvida. Para tanto, vejamos o que diz Emmanuel no livro Seara dos Médiuns,
no capítulo "Oração e Cura":
"Lembremo-nos de que
lesões e chagas, frustrações e defeitos em nossa forma externa são remédios da
alma que nós mesmos pedimos à farmácia de Deus.
A cura só se dará em
caráter duradouro se corrigirmos nossas atuais condições materiais e espirituais.
A verdadeira saúde e
equilíbrio vêm da paz que em espírito soubermos manter onde, quando, como e com
quem estivermos.
Empenhemo-nos em curar
males físicos, se possível, mas lembremos que o Espiritismo cura sobretudo as
moléstias morais".
De uma maneira primorosa,
Allan Kardec nos situa sobre o assunto:
"A cura se opera
mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã.
O poder curativo está,
pois, na razão direta da pureza da substância inoculada, mas depende também da
energia da vontade que, quanto maior for, mais abundante emissão fluídica
provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido.
Depende ainda das
intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou espírito".
Daí então se verifica que
são quatro as condições fundamentais das quais depende o êxito da cura:
o poder curativo do fluido
magnético animalizado do próprio médium.
a vontade do médium na
doação de sua força.
a influencia dos espíritos
para dirigir e aumentar a força do homem e as intenções, méritos e fé daquele
que deseja se curar.
(Fonte: www.ippb.org.br)
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