O sucesso dos trabalhos
efetuados em uma sessão espiritual depende, em grande parte, da concentração e
da postura de médiuns e assistentes presentes.
Os templos umbandistas são
locais sagrados, especialmente preparados para atividades espirituais, e que
têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes
básicas de amparo, orientação e segurança daqueles que, ou buscam ali a solução
ou o abrandamento de seus males, ou dos que emprestam sua estrutura física para
servirem de veículos à prática da caridade.
Apesar disto, alguns
participantes julgam que, por tratar-se de culto de invocação, não se deve dar
a devida atenção e respeito, sendo tais virtudes ausentes nestes indivíduos.
Devemos lembrar que o silêncio
e a pureza de pensamentos são essenciais ao exercício da fé.
Alguns assistentes, e
mesmo alguns médiuns, dirigirem-se desrespeitosamente aos espíritos
trabalhadores. Debocham de suas características e duvidam de sua eficiência.
Entretanto, quando passam por uma série de sofrimentos físicos e espirituais,
tendo recorrido inclusive a médicos, sem êxito, recorrem àqueles mesmos
espíritos que outrora foram alvos de sua indiferença. Restabelecidos, atribuem
sua melhora ao acaso.
Devem, médiuns e assistentes,
observar o silêncio e o pensamento em situações ou coisas que representem
fluídos do bem. Este procedimento tem como consequência a irmanação energética
com os espíritos, decorrendo daí o derramamento sobre o terreiro do elixir
etéreo da paz e da fraternidade.
O que se consegue do mundo
astral é, antes de tudo, fruto da bondade e do merecimento de cada um. A
conduta reta e positiva deve ser a tônica em uma agremiação umbandista, para
que os Guias e Protetores possam instalar no mental e no coração de cada
participante sementes de bondade, amor e proteção. A homogeneidade de
pensamentos é instrumento de poder do ser humano, rumo a concretização de seus
desejos, sendo fundamental que se apresentem límpidos e sinceros em uma Casa de
Umbanda.
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