segunda-feira, 20 de agosto de 2012

APRENDI





 

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência para que a vida faça o resto.

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais poderei convencê-los.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

Aprendi que posso usar meu charme por apenas 5 minutos...Depois disso, preciso saber do que estou falando.

Eu aprendi que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.

Aprendi que por mais que se corte um pão, cada fatia continua tendo duas faces...E o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser...E devo ter paciência.

Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.

Aprendi...Que os heróis são pessoas que fazem o que devem fazer “naquele momento”, independente do modo que sentem.

Aprendi que perdoar exige muita prática e que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue demonstrá-lo.

Aprendi que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso. Tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.

Aprendi e repasso ao mundo, que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando...E que eu tenho que me acostumar com isso.

Aprendi que não é o bastante ser perdoado pelos outros...Eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi...Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.

Aprendi que, numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver.

Aprendi que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem, não significa que elas se amem.

Aprendi que, por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.

Aprendi que minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável nem mais sábio.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas que eu acredito.

Com essa folha de papel eu aprendi que ainda tenho muito a aprender em minha vida.





texto colaboração Luis Giublin



                       

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