A grosso modo, visando apenas uma apresentação didática, ectoplasma é uma substancia semi material, capaz de interagir entre os dois mundos, o material e espiritual. É um fluido universal, o chamado prana. Encontra-se por toda parte, por toda a natureza, como uma nuvem, geralmente não visível aos encarnados, a não ser que sejam clarividentes (mediunidade diferente da vidência simples), isto é, capazes de verem auras, chakras, etc. Visível para muitas entidades astrais.
Para ilustrar, podemos pensar no seguinte: se todos víssemos um determinado espírito e tentássemos tocá-lo, nossa mão o atravessaria, do mesmo modo que se ele quisesse nos tocar, sua mão nos atravessaria também.
Estamos, teoricamente, em dimensões incompatíveis. Ora, sabemos que muitos espíritos conseguem promover fenômenos de efeitos físicos, interagindo com o mundo de três dimensões no qual vivemos, enquanto encarnados. Como podem fazê-lo se não são seres da 3ª dimensão? Se o ectoplasma fosse um barro e nele enfiássemos nosso braço, sairíamos “vestidos” com uma luva de barro. Da mesma forma, se uma entidade enfia seu braço, por assim dizer, nesse fluido chamado ectoplasma, sairá vestido com uma luva de ectoplasma.
E desta maneira pode impressionar nossa 3ª dimensão, promovendo aqueles fenômenos conhecidos como “poltergeist”, onde são capazes de abrir portas, derrubar objetos, promover barulhos, ligar interruptores, causar combustão, etc.
No entanto, o maior problema é o fato do ectoplasma estar concentrado na natureza, especialmente, nos alimentos, o que faz com que estejamos sempre o ingerindo juntamente com nossa alimentação. Apesar dele nos ser vital, na medida, no entanto, que ele não pertence ao nosso mundo, não temos como absorve-lo, assimilá-lo ou metaboliza-lo, devendo o excesso do mesmo retornar à natureza.
E de fato isso acontece, pois ele sai por todos os orifícios do corpo, pela pele através do suor, pela boca enquanto falamos, pelo nariz quando respiramos e pelos ouvidos.
Mas muitos de nós, que viemos com o compromisso cármico da mediunidade de cura, fazemos essa troca com a natureza mais devagar, para que sempre possa sobrar algum para ser doado num trabalho de cura. Ele então se acumula em torno do chakra umbilical, a espera da doação.
O ectoplasma só passa a ter seus efeitos curativos, como, por exemplo, ser antiinfeccioso, anti-hemorrágico, antiinflamatório, cicatrizante, etc, a partir do momento que ele é “usinado”, por assim dizer, pelo homem. O ectoplasma estacionado na natureza, não serve para esta cura.
Entretanto, muitas pessoas desconhecem serem portadoras desse tipo de mediunidade e como não participam de nenhum tipo de trabalho de cura, acabam acumulando enormes quantidades de ectoplasma na região do abdômen.
Esse acúmulo, por si só, promove vários sintomas físicos, como, por exemplo: distensão abdominal repentina (barriga estufada, como se tivesse engordado de um dia para o outro), dores abdominais, cólicas, queimação no estômago, azias, gazes, constipação intestinal ou diarréias sem razão aparente, problemas de pele, alergias, etc.
Como infelizmente ainda trazemos arrastados em nossos compromissos kármicos nossos desafetos do passado, existem duas simples maneiras deles nos perturbarem: ou eles manipulam nosso ectoplasma (por que ficariam simplesmente a manipular o ectoplasma que está na natureza, fazendo barulhos e outras coisas, se podem muito bem manipular o ectoplasma que está em nós?), ou eles nos dão intuições negativas, ou, mais comumente, as duas coisas.
Imaginemos como se fosse um pequeno caldeirão no nosso abdômen, cheio de ectoplasma sob alta pressão e só com um pequeno “tubo” para subir em direção à boca. Nosso desafeto empurra-o para cima, com violência, o que pode causar, na medida em que vai subindo: náusea, ânsia, angústia e aperto no peito, sensação de ar curto, batedeiras no coração, impressão de bola na garganta, pigarro, sinais de sinusite, rinite, labirintite (sensação de tontura quando o ectoplasma atinge o nosso órgão de equilíbrio que é o labirinto, dentro de nossos ouvidos), dores de cabeça, enxaquecas, entre outros muitos sintomas.
Já existem mais de 100 sintomas conhecidos relacionados ao ectoplasma. Também se acumula nas articulações, no líquido sinovial, causando inflamações e dores, artrites, artroses, tendinites, etc. Ainda se detém em nossas cicatrizes kármicas invisíveis, impressas em nosso “perispíritos”, aquelas que trazemos de nosso passado, e que geralmente nos causam dores inexplicáveis.
Esses médiuns, em sua ignorância, vão de médico em médico, de exame em exame, sem nada encontrar. Precisam aprender, não só a doar ectoplasma (com técnicas respiratórias ou em trabalhos de cura), como também a não entrar na faixa vibratória desses inimigos do passado, pois de nada adianta doar hoje e entrar na sintonia do desafeto amanhã, pois a pessoa sempre vai estar acumulando ectoplasma, na medida que não pode simplesmente parar de comer.
O ser humano vibra normalmente em ondas curtas, quando está equilibrado. Da mesma forma que nossos protetores e amigos espirituais. Nossos desafetos, as chamadas “presenças”, vibram em ondas médias.
Funcionamos como um rádio comum sintonizado numa estação qualquer. Se giramos o “dial” do rádio apenas um pouquinho, imediatamente “desintonizamos” da estação. Se giramos um pouco mais, dá na mesma coisa.
Tanto faz.
Com nossa vibração é a mesma coisa. Nosso “dial” é a nossa irritação, o que quer dizer que se nos irritamos um pouquinho, ou um “poucão”, saímos da mesma forma da vibração correta, de ondas curtas, e mergulhamos, imediatamente, em ondas médias, onde nossos desafetos estão a nos “esperar”.
Quer dizer, não são eles que nos acham e sim nós quem vamos ao encontro deles a toda hora, com nossas pequenas e grandes irritações. E uma vez nessa sintonia, levamos dias, muitas vezes, para subir nossa vibração novamente para ondas curtas, o que significa que, ao mesmo tempo em que lutamos para nos libertar dos desafetos, freqüentemente nos irritamos com qualquer outra coisa e caímos novamente, muito antes de nos libertarmos da caída anterior.
Somos ranzinzas, reclamões e mal humorados. Depois não sabemos porquê sofremos. A maioria das pessoas parece achar que ter razão em alguma coisa é um motivo lícito para se irritar! Só serve mesmo para cair na faixa vibratória de ondas médias (mesmo porque, para nossos desafetos, que a habitam, não faz a menor diferença se lá caímos com ou sem razão, isto é, se tínhamos ou não motivos aparentes para nos irritarmos).
E assim vivemos sempre, mais ou menos mal acompanhados e reclamando que nossas vidas não vão pra frente como gostaríamos (pois estas “presenças” dão sempre intuições negativas que vão interferir em nossas decisões), além de estarmos sempre cercados de dores e de outras sensações de mal estar injustificadas (pelo acúmulo e manipulação de nosso ectoplasma).
INFORMATIVO AELA SET/2010
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