As mocidades espíritas
tornam-se cada vez mais importantes na Seara do Mestre.
Quando questionamos aos freqüentadores de um
centro espírita se eles chegaram a ele pela dor ou pelo amor, a resposta e
quase unânime: pela dor! Concordo que isso seja reflexo de uma doutrina recente
na história da humanidade, mas os centros espíritas não podem esperar sempre
por freqüentadores que venham pelo sofrimento moral, físico ou espiritual. Eles
também podem optar por ações preventivas que garante equilíbrio entre trabalhadores
e assistidos, fornecendo à casa voluntários aptos e com muita força de vontade
de colaborar.
Uma ação que pode ser
tomado pelos dirigentes para garantir ao centro espírita pessoas que já tenham
despertado para o ideal da caridade, é a criação de mocidades. Mocidades
ativas, participantes e com o apoio e incentivo da sua casa de oração.
Eu poderia estar apresentar
inúmeros argumentos para validar a presença da mocidade dentro de um centro,
mas não podemos nos esquecer que uma mocidade guarnece a família e fornece aos
jovens subsídios para protegerem-se de males que estão de fácil acesso a todos
(...) Mas o leitor amigo
deve estar imaginando: como reunir jovens para um centro espírita e como fazer
para estes não criarem problemas? Afinal jovem é jovem em qualquer lugar! E
mais: para que “meu” centro precisa de uma mocidade?
Esses são realmente os
pensamentos da maioria, mas quando o centro resolve abraçar esse investimento
em seu futuro, a mocidade rende trabalhos grandiosos na Seara do Mestre.
Vamos começar a analisar como os jovens podem
ajudar. Uma vez que a maioria das pessoas chegam ao Espiritismo pela dor, o
processo para que essa atinja o equilíbrio e assuma tarefas dentro da casa é
razoavelmente longo; sem falar no tempo de escola de desenvolvimento mediúnico.
Contudo, com uma mocidade, todos estariam sempre em estudo evitando darem
cabeçadas na vida. E ao invés de procurarem uma casa de oração somente para
aliviar suas dores, os jovens serão agentes multiplicadores na sociedade, que
formarão uma família já dentro da conduta espírita.
Com uma disponibilidade de horário totalmente
diferente dos outros trabalhadores do centro, que normalmente são casados,
possuem família e que participam durante as noites da semana, os jovens podem
ser uma extensão dessas atividades nos fins de semana, criando assim grupos de
estudos onde há a possibilidade de ampliar seu conhecimento na Doutrina
Espírita e no comportamento social e familiar.
Ao invés de um jovem
rebelde , sem rumo, teremos ajudado a construir uma personalidade voltada à
reflexão e à compressão do mundo em que vivemos.
CRIAR E MANTER UM GRUPO DE
MOCIDADE É TAREFA DAS MAIS IMPORTANTES PARA OS DIRIGENTES DE UM CENTRO
ESPÍRITA. INVESTIR E ACREDITAR NOS JOVENS, É UM MEIO DE ESTABELECER A PAZ NOS
LARES E GARANTIR O FUTURO DO ESPIRITISMO.
Fonte: Revista Cristã de Espiritismo, n.06.
Frederico G. Costa
Boa noite querido Gian e amigos!!
ResponderExcluirConcordo plenamente! Acho que uma forma de darmos continuidade a nossa missao como umbandistas é ensinarmos aos nossos filhos sobre a pedra fudamental da umbanda: a caridade. Quando frequentamos a casa em familia nossos filhos aprendem a enxergar o local nao só como fonte de alivio para as dore mas também como uma seara onde todos que ali estão contribuem para o bem doando sua energia. Existem pessoas que até hoje escondem o fato de frequentarem os centros e orientam os filhos a não contarem na escola e no grupo de amigo temendo o preconceito. Essa atitude só atrapalha a compreensao da nossa religião pelos outros e afasta os jovens dos centros. precisamos esclarecer aqueles que ainda nao conhecem nosso fundamentos e sequer sabem que somos cristãos. Todo meu apoio a fundaçao de um grupo de jovens e de um grupo de crianças nos sabados de manha. Estou a disposição para ajudar. ABRAÇO FRATERNAL. Sol